Eletrobras cai mais de 9% após prejuízo ameaçar pagamento de dividendo
As ações da Eletrobras protagonizaram as maiores quedas do índice Bovespa nesta segunda-feira, depois que a direção da companhia reconheceu em teleconferência com analistas que a empresa pode não pagar dividendos esse ano, após os vários prejuízos acumulados nos últimos trimestres.
Segundo um analista que não quis se identificar, com os vários problemas enfrentados pela estatal, a única razão pela qual ela atrai investidores é o pagamento de elevados dividendos.
"Se antes a situação era ruim só para as distribuidoras, agora é para as geradoras também, e a Eletrobras tem muitos ativos de geração. O resultado ruim para o trimestre já era esperado, mas aparentemente veio pior do que o mercado poderia suportar", afirmou o analista.
Segundo ele, como a Eletrobras tem muitos problemas financeiros e operacionais, o principal motivo para a empresa atrair investidores era o pagamento elevado de dividendos. No caso das ações preferenciais classe B (PNB), o pagamento de no mínimo 6% do capital social em dividendos aos acionistas é obrigatório pelo estatuto social da companhia.
Como vinha acumulando prejuízos, a Eletrobras tem utilizado a reserva de lucros no pagamento de dividendos.
Nessa tarde, na teleconferência com analistas, o diretor financeiro da Eletrobras, Armando Casado, afirmou que existe "a probabilidade real" de não pagamento de dividendos. Com os ajustes em curso e a renovação das concessões das distribuidoras, porém, a expectativa é que haja geração de caixa, resolvendo a questão dos dividendos.
As ações da Eletrobras lideraram as baixas do Ibovespa desde o início do pregão, mas as perdas ficaram mais acentuadas após a teleconferência.
No fechamento, os papéis preferenciais classe B (PNB) registravam uma queda de 9,09% - maior queda do Ibovespa -, a R$ 7,30, enquanto os ordinários (ON) caíram 7,79% - segunda maior queda do índice -, a R$ 5,21.
O Ibovespa fechou em baixa de 1%, aos 51.256 pontos.
Segundo um analista que não quis se identificar, com os vários problemas enfrentados pela estatal, a única razão pela qual ela atrai investidores é o pagamento de elevados dividendos.
"Se antes a situação era ruim só para as distribuidoras, agora é para as geradoras também, e a Eletrobras tem muitos ativos de geração. O resultado ruim para o trimestre já era esperado, mas aparentemente veio pior do que o mercado poderia suportar", afirmou o analista.
Segundo ele, como a Eletrobras tem muitos problemas financeiros e operacionais, o principal motivo para a empresa atrair investidores era o pagamento elevado de dividendos. No caso das ações preferenciais classe B (PNB), o pagamento de no mínimo 6% do capital social em dividendos aos acionistas é obrigatório pelo estatuto social da companhia.
Como vinha acumulando prejuízos, a Eletrobras tem utilizado a reserva de lucros no pagamento de dividendos.
Nessa tarde, na teleconferência com analistas, o diretor financeiro da Eletrobras, Armando Casado, afirmou que existe "a probabilidade real" de não pagamento de dividendos. Com os ajustes em curso e a renovação das concessões das distribuidoras, porém, a expectativa é que haja geração de caixa, resolvendo a questão dos dividendos.
As ações da Eletrobras lideraram as baixas do Ibovespa desde o início do pregão, mas as perdas ficaram mais acentuadas após a teleconferência.
No fechamento, os papéis preferenciais classe B (PNB) registravam uma queda de 9,09% - maior queda do Ibovespa -, a R$ 7,30, enquanto os ordinários (ON) caíram 7,79% - segunda maior queda do índice -, a R$ 5,21.
O Ibovespa fechou em baixa de 1%, aos 51.256 pontos.
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