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IGP-M sobe 0,98% em novembro, de 0,28% em outubro

27/11/2014 08h24

Com a inflação pressionada tanto no atacado quanto no varejo, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) acelerou para 0,98% em novembro, de 0,28% em outubro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). No mesmo período em 2013, o indicador subiu 0,29%. O IGP-M, calculado com base em preços apurados entre o 21 de outubro e 20 de novembro, serve de referência para reajuste de contratos, como os de aluguel.

A variação deste mês ficou acima da média apurada pelo Valor Data entre 15 consultorias e instituições financeiras, de 0,94%. O intervalo das estimativas foi de 0,84% a 1,1%. Com o resultado, o índice acumula alta de 3,05% no ano e de 3,66% em 12 meses.

No atacado, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) - que tem peso de 60% nos IGPs - subiu 1,26% neste mês, de 0,23% no mês passado. O IPA de produtos agropecuários saiu de alta de 0,90% para avanço de 2,98%, enquanto o de produtos industriais passou de deflação de 0,01% para aumento de 0,62%.

Entre os principais itens que influenciaram a alta dos preços no atacado em geral estão soja em grão e farelo, milho, bovinos e batata-inglesa. Entre as quedas se destacaram o minério de ferro, o leite in natura, tomate, café em grão e banana.

No varejo, Índice de Preços ao Consumidor (IPC) - com peso de 30% - acelerou para 0,53%, ante 0,46% em outubro. Quatro das oito classes de despesa do IPC subiram, com destaque para transportes (0,18% para 0,52%), em que tarifa de ônibus urbano se sobressaiu ao passar de queda de 0,36% para alta de 0,36%.

Educação, leitura e recreação (0,06% para 0,75%), habitação (0,47% para 0,62%) e despesas diversas (0,16% para 0,29%) também ficaram mais caros por causa de passagem aérea (-7,98% para 10,81%), tarifa de eletricidade residencial (0,67% para 2,23%) e alimentos para animais domésticos (0,08% para 1,31%), respectivamente.

Em contrapartida, alimentação (0,63% para 0,55%), saúde e cuidados pessoais (0,58% para 0,45%), vestuário (0,75% para 0,44%) e comunicação (0,69% para 0,20%) subiram menos por conta de laticínios (0,42% para -1,86%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,67% para 0,17%), roupas (0,69% para 0,28%) e tarifa de telefone móvel (1,21% para 0,38%),respectivamente.

Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) - já informado esta semana pela FGV - subiu 0,30% em novembro, de 0,20% em outubro.