Na contramão do Ibovespa, Gol fecha em alta com decisão da Opep
As ações da Gol fecharam em alta de 7,61%, a R$ 14,56, respondendo à expectativa de que os preços do petróleo permaneçam em baixa, após a decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de manter o teto da produção dos países do grupo em 30 milhões de barris por dia. A companhia área foi na contramão do Ibovespa, que fechou em queda de 0,9%, aos 54.604 pontos.
Segundo o analista do banco UBS, Rodrigo Fernandes, as ações da Gol respondem tradicionalmente à variação cambial e dos preços do petróleo, pois 55% dos custos da companhia são atrelados à moeda americana e o combustível representa 45% dos custos.
Com os resultados operacionais tendo respondido positivamente à política de racionalização de capac idade adotada pela administração da companhia, a redução de custos se traduz naturalmente em rentabilidade, avalia o analista.
"O WTI [preço de referência do petróleo no mercado americano] está cerca de 6% para baixo e, com o discurso da Opep, a sinalização é que o preço continue pressionado", observa Fernandes. "O efeito positivo ainda não apareceu no resultado da Gol e a combinação de custo para baixo com racionalização de capacidade deverá sustentar a rentabilidade operacional", considera.
Na segunda-feira, o UBS manteve sua recomendação de compra para os papéis da empresa, com preço-alvo para 12 meses de R$ 21,50, diante dos resultados operacionais da companhia para o mês de outubro. A Gol registrou no mês passado alta de 5,9% na demanda doméstica, em relação a outubro de 2013, com taxa de ocupação de 79,4%, num avanço de 4,8 pontos percentuais, favorecida pelo corte de 0,5% na oferta de assentos.
Na terça-feira, dados da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) mostraram também que, em outubro, a Gol reduziu a distância em relação à líder de mercado TAM na demanda doméstica. No mês, a TAM respondeu por 39,14% da demanda medida em passageiros-quilômetros pagos transportados (RPK), e a Gol ficou com 36,36%, diferença de 2,78 pontos percentuais (p.p.), ante distância de 2,94 p.p. um ano antes.
Segundo o analista do banco UBS, Rodrigo Fernandes, as ações da Gol respondem tradicionalmente à variação cambial e dos preços do petróleo, pois 55% dos custos da companhia são atrelados à moeda americana e o combustível representa 45% dos custos.
Com os resultados operacionais tendo respondido positivamente à política de racionalização de capac idade adotada pela administração da companhia, a redução de custos se traduz naturalmente em rentabilidade, avalia o analista.
"O WTI [preço de referência do petróleo no mercado americano] está cerca de 6% para baixo e, com o discurso da Opep, a sinalização é que o preço continue pressionado", observa Fernandes. "O efeito positivo ainda não apareceu no resultado da Gol e a combinação de custo para baixo com racionalização de capacidade deverá sustentar a rentabilidade operacional", considera.
Na segunda-feira, o UBS manteve sua recomendação de compra para os papéis da empresa, com preço-alvo para 12 meses de R$ 21,50, diante dos resultados operacionais da companhia para o mês de outubro. A Gol registrou no mês passado alta de 5,9% na demanda doméstica, em relação a outubro de 2013, com taxa de ocupação de 79,4%, num avanço de 4,8 pontos percentuais, favorecida pelo corte de 0,5% na oferta de assentos.
Na terça-feira, dados da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) mostraram também que, em outubro, a Gol reduziu a distância em relação à líder de mercado TAM na demanda doméstica. No mês, a TAM respondeu por 39,14% da demanda medida em passageiros-quilômetros pagos transportados (RPK), e a Gol ficou com 36,36%, diferença de 2,78 pontos percentuais (p.p.), ante distância de 2,94 p.p. um ano antes.
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