Juros futuros curtos avançam com aposta de alta da Selic
Passados os ajustes desencadeados pela formação da nova equipe econômica, os investidores concentraram suas fichas hoje nas apostas para o rumo da política monetária. Enquanto os juros futuros longos caíram, acompanhando os títulos do Tesouro americano (Treasuries), os contratos mais curtos avançaram, espelhando a expectativa de um aperto monetário, com elevação da taxa básica Selic.
Não por acaso, o contrato futuro de Depósitos Interfinanceiros (DI) com vencimento em janeiro de 2015 ? que concentra as apostas para a decisão do Banco Central sobre os juros na próxima semana ? foi o mais líquido do dia. Com giro de quase 340 mil contratos, a taxa do derivativo subiu de 11,44% para 11,48%. Segundo operadores, as taxas já refletem chances superiores a 90% de alta da Selic em 0,50 ponto percentual, para 11,75% ao ano. A taxa do DI para janeiro de 2016 ? que abrange as expectativas para a Selic ao longo do ano que vem ? avançou de 12,33% para 12,45%, com investidores já trabalhando com taxa básica acima de 12,50% em 2015.
A velha tese do choque de credibilidade é um dos pilares que sustenta a expectativa de aumento do ritmo de aperto. Um BC mais vigoroso faria parte do pacote de mudança da política econômica na direção da ortodoxia, que teria se tornado factível com a indicação oficial de Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda e o anúncio de novas metas fiscais (superávit primário de 1,2% do PIB em 2015 e de 2% em 2016 e 2017).
Entre as taxas mais longas, o DI janeiro/2021 desceu de 11,63% para 11,61%. Além da percepção de queda da percepção de risco com a mudança da política econômica, as taxas seguem o ambiente global de juros baixos. Lá fora, a T-note de 10 anos passou a girar abaixo de 2,20%, de 2,23% ontem.
Não por acaso, o contrato futuro de Depósitos Interfinanceiros (DI) com vencimento em janeiro de 2015 ? que concentra as apostas para a decisão do Banco Central sobre os juros na próxima semana ? foi o mais líquido do dia. Com giro de quase 340 mil contratos, a taxa do derivativo subiu de 11,44% para 11,48%. Segundo operadores, as taxas já refletem chances superiores a 90% de alta da Selic em 0,50 ponto percentual, para 11,75% ao ano. A taxa do DI para janeiro de 2016 ? que abrange as expectativas para a Selic ao longo do ano que vem ? avançou de 12,33% para 12,45%, com investidores já trabalhando com taxa básica acima de 12,50% em 2015.
A velha tese do choque de credibilidade é um dos pilares que sustenta a expectativa de aumento do ritmo de aperto. Um BC mais vigoroso faria parte do pacote de mudança da política econômica na direção da ortodoxia, que teria se tornado factível com a indicação oficial de Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda e o anúncio de novas metas fiscais (superávit primário de 1,2% do PIB em 2015 e de 2% em 2016 e 2017).
Entre as taxas mais longas, o DI janeiro/2021 desceu de 11,63% para 11,61%. Além da percepção de queda da percepção de risco com a mudança da política econômica, as taxas seguem o ambiente global de juros baixos. Lá fora, a T-note de 10 anos passou a girar abaixo de 2,20%, de 2,23% ontem.
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