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"Invasão ao sistema da Sony é vandalismo cibernético", diz Obama

21/12/2014 11h40

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou à rede de televisão norte-americana CNN que não considera a invasão ao sistema da Sony Pictures um ato de guerra, mas um ato de vandalismo cibernético. "Não acho que foi um ato de guerra, acho que foi um ato de vandalismo cibernético que custou muito caro", disse ele à jornalista Candy Crowley, em entrevista que irá ao ao ar neste domingo.

Obama disse também que o governo vai debater a possibilidade de colocar a Coreia do Norte de volta à lista de países que patrocinam o terrorismo."Vamos responder de maneira proporcional", afirmou.

No dia 24 de novembro, um ataque cibernético reivindicado pelo grupo autodenominado "Guardiães da Paz" (GOP, na sigla em inglês) atingiu o sistema da Sony Pictures e, desde então, filmes inéditos centenas de e-mails, informações sobre salários e números da previdência social de funcionários foram revelados.

Neste domingo, o governo dos Estados Unidos rejeitou a proposta da Coreia do Norte de uma investigação conjunta sobre o ciberataque contra a Sony Pictures e pediu a ajuda da China para bloquear as ações virtuais norte-coreanas. A proposta foi feita onten, quando o governo norte-coreano afirmou que as acusações de que o país estaria por trás do ataque eram "sem fundamento e difamatórias".

Os vazamentos foram ameaças dos hackers contra o lançamento do filme "A entrevista", comédia sobre um plano da Agência Central de Inteligência americana, a CIA, para matar o líder norte-coreano, Kim Jong-un.

Na quarta-feira (17), após os hackers ameaçarem promover um atentado nas salas de cinema, a Sony Pictures cancelou o lançamento do filme, previsto para o Natal.