Moody's vê calote iminente da Mega Energia, fornecedora da Petrobras
A agência de avaliação de risco Moody's rebaixou de "Caa1" para "C" a nota de crédito em escala global da Mega Energia, empresa do Grupo Lorentzen, de locação de máquinas e equipamentos pesados, deixando a empresa a apenas um grau de distância do calote.
Os ratings de uma emissão de títulos de R$ 70 milhões da companhia também foram rebaixados de "Caa2" para "C". As notas têm perspectiva estável.
Segundo a Moody's, o rebaixamento reflete a deterioração na posição de liquidez da companhia, que deve resultar no calote do pagamento de seus títulos com vencimento no fim de janeiro de 2015.
Também a exposição direta e indireta da companhia à indústria brasileira de construção pesada e à Petrobras, investigadas por corrupção, deve impactar negativamente a já fraca performance operacional da Mega Energia, avalia a agência.
Ao fim de 2013, o balanço de caixa da empresa era de R$ 38 milhões, mas segundo a administração da companhia, a posição de caixa está atualmente em apenas R$ 700 mil, o que não é suficiente para pagar o significativo montante de juros e dívidas com vencimento nos próximos 12 meses.
A nota "C" reflete a expectativa de perdas significativas aos credores numa eventual reestruturação de dívida, devido à fraca liquidez da companhia, geração de fluxo de caixa negativa, junto à potencial deterioração ainda maior na performance operacional da empresa devido à desaceleração da economia brasileira.
Frente ao calote iminente, uma elevação no rating é improvável, a não ser que haja capitalização significativa por parte dos acionistas, diz a Moody's.
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