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Receita do Carrefour cresce 2% no mundo e quase 12% no Brasil

16/01/2015 14h39

A receita líquida do grupo varejista francês Carrefour fechou o quarto trimestre de 2014 em 22,62 bilhões de euros, segundo prévia operacional divulgada nesta sexta-feira pela companhia. A alta, frente ao mesmo período do ano anterior, foi de 2%, impulsionada pelo forte desempenho fora de seu mercado natal.

A empresa revelou que o faturamento dentro da França caiu 0,5% entre outubro e dezembro, para 10,55 bilhões de euros, principalmente por conta do mau momento da rede de hipermercados. Já no segmento internacional, a rede observou aumento de 4,2% nas vendas, para 12,07 bilhões de euros.

A América Latina foi a principal responsável pelo crescimento no período. A receita na região subiu 9,8% e terminou em 4,36 bilhões de euros. Dentro do Brasil, principal país na operação local do Carrefour, o faturamento ficou 11,7% maior, terminando "um ano notável", segundo comunicado da francesa.

Levando em conta o indicador de vendas em "mesmas lojas", que só considera unidades abertas há pelo menos um ano, as vendas do grupo como um todo subiram 2,1% no quarto trimestre. Na França, houve queda de 0,4%, enquanto as operações internacionais registraram aumento de 4,4%. Na América Latina, o avanço foi de 15,1% e no Brasil, de 10,1% no intervalo.

De acordo com a varejista, o bom momento da unidade brasileira se deve mais uma vez à expansão da rede de hipermercados e do Atacadão, negócio de "atacarejo" do Carrefour. No ano como um todo, porém, a receita no Brasil ficou 2,1% maior, ritmo bem mais brando do que o apurado no último trimestre.

Em 2014, o faturamento total do grupo caiu 0,3% e terminou em 84 bilhões de euros. Na França, houve recuo de 0,1%, para 36,67 bilhões de euros, e no restante do mundo a baixa foi de 0,5%, para 44,33 bilhões de euros. As vendas em "mesmas lojas" subiram 1,9% em toda a operação e tiveram avanço de 8,2% no Brasil no mesmo intervalo comparativo.

O Carrefour aproveitou também para confirmar a expectativa do lucro operacional "ajustado", que não considera efeitos não recorrentes, para 2014. A projeção é de 2,38 bilhões de euros, em linha com o divulgado anteriormente.

A prévia operacional do quarto trimestre foi bem recebida pelo mercado. A performance significativa especialmente no Brasil e na Argentina animou os investidores e, há pouco, as ações da empresa subiam 1,01% na bolsa de Paris. Os papéis eram negociados a 26,61 euros.