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IGP-M sobe 0,55% na 2ª prévia de janeiro, aponta FGV

19/01/2015 08h19

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) desacelerou de 0,65% para 0,55% da segunda prévia de dezembro para o mesmo período em janeiro, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV). Taxas menores no atacado puxaram o indicador para baixo. No varejo, a inflação subiu por causa de alimentos mais caros. O IGP-M serve de referência para o reajuste de contratos, com os de aluguel.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que tem peso de 60% nos IGPs - desacelerou de alta de 0,71% para avanço de 0,37%. A alta do IPA de preços agropecuários cedeu de 1,20% para 1,13% e a dos preços industriais saiu de 0,53% para 0,09%, da segunda prévia de dezembro para a segunda de janeiro.

Entre as principais influências negativas para os preços no atacado estão o minério de ferro, leite in natura, laranja, aves e farelo de soja. A maiores altas foram de batata, feijão, mandioca, óleo combustível e adubos e fertilizantes.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acelerou para 1,06% em janeiro, de 0,66% em dezembro. Cinco das oito classes de despesa do índice tiveram taxas maiores, com destaque para alimentação, que subiu de 0,64% para 1,49%, puxada por hortaliças e legumes (5,07% para 11,74%).

Habitação (0,67% para 1,37%), transportes (0,76% para 1,04%), despesas diversas (0,15% para 0,76%) e comunicação (0,44% para 0,50%) também subiram. As maiores contribuições foram de tarifa de eletricidade residencial (2,54% para 6,86%), tarifa de ônibus urbano (-0,20% para 3,34%), cigarros (-0,07% para 1,27%) e pacotes de telefonia fixa e internet (0,40% para 1,51%), respectivamente.

Em contrapartida, três grupos registraram taxas mais baixas: saúde e cuidados pessoais (0,52% para 0,31%), vestuário (0,42% para 0,05%); e educação, leitura e recreação (1,19% para 1,04%). Nessas classes de despesa, os destaques partiram dos itens: artigos de higiene e cuidado pessoal (0,06% para -0,23%), roupas (0,44% para -0,03%) e passagem aérea (27,33% para -7,89%), respectivamente.

Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu de 0,28% para 0,46%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços avançou de 0,29% para 0,47%. O custo da mão de obra subiu de 0,28% para 0,46%