Terceiro protesto contra aumento de tarifa em SP termina sem violência
O terceiro protesto contra o aumento da tarifa do transporte público em São Paulo neste ano transcorreu nesta terça-feira de forma pacífica, com a presença de cerca de 5 mil pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar. Organizada pelo Movimento Passe Livre (MPL), a manifestação foi feita na zona leste da capital paulista, distante da região central, e passou por uma das principais vias da cidade, a Radial Leste.
Depois do fim do ato, houve um princípio de tumulto na estação Belém do Metrô, quando um grupo pequeno de manifestantes quis pular a catraca, em um "catracaço" para protestar contra o aumento de R$ 3 para R$ 3,5 da tarifa do metrô, trem e ônibus, mas foi impedido pela Polícia Militar. Soldados portando armas de fogo tomaram conta de estação.
O protesto, sem confrontos, percorreu durante duas horas e meia todo o trajeto estabelecido em uma assembleia do MPL, no fim da tarde desta terça-feira no bairro do Tatuapé, a cerca de sete quilômetros do centro da cidade, onde a manifestação começou.
O tom pacífico foi bem diferente das outras duas manifestações, ocorridas nos dias 9 e 16 deste mês, quando houve forte repressão da PM, com uso de bala de borracha, bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral, e a PM impediu que os manifestantes seguissem o trajeto planejado.
Tanto o comando da PM quanto o MPL comemoraram. "Foi um ato glorioso", disse o capitão Ubirajara Storai, responsável por comandar a ação policial no local. Segundo o capitão, 650 PMs acompanharam o protesto. Não houve prisões nem depredações.
Para a representante do MPL Luíze Tavares, quando a "polícia não interfere nas manifestações", os atos são pacíficos. "O protesto teve começo, meio e fim e pautamos o que deveria ser pautado, que é o fim da tarifa. A postura dos manifestantes não mudou. O que mudou foi a PM", afirmou Luíze.
Durante o trajeto, integrantes do MPL negociaram com a polícia e com integrantes da tática black blocs, que participaram da manifestação, para evitar problemas.
Na sexta-feira, o MPL fará uma nova manifestação, no centro da cidade, em frente ao Theatro Municipal, contra o reajuste da tarifa.
"Nem o prefeito, nem o governador, nem a repressão vão impedir a nossa luta que é contra o transporte como mercadoria", disse Erica de Oliveira, representante do MPL, ao fim do ato. "Lutamos por uma vida sem catraca", afirmou.
Nas contas da PM, o ato desta terça tinha mais manifestantes do que o anterior, na região da avenida Paulista, na semana passada.
Na ocasião, a PM disse que participaram 3 mil pessoas, mas o MPL afirmou que foram 20 mil. A percepção, no entanto, era de que o protesto da semana passada tinha mais do que o dobro de manifestantes. No primeiro ato deste ano, a polícia contou 5 mil pessoas e o grupo, 30 mil.
Depois do fim do ato, houve um princípio de tumulto na estação Belém do Metrô, quando um grupo pequeno de manifestantes quis pular a catraca, em um "catracaço" para protestar contra o aumento de R$ 3 para R$ 3,5 da tarifa do metrô, trem e ônibus, mas foi impedido pela Polícia Militar. Soldados portando armas de fogo tomaram conta de estação.
O protesto, sem confrontos, percorreu durante duas horas e meia todo o trajeto estabelecido em uma assembleia do MPL, no fim da tarde desta terça-feira no bairro do Tatuapé, a cerca de sete quilômetros do centro da cidade, onde a manifestação começou.
O tom pacífico foi bem diferente das outras duas manifestações, ocorridas nos dias 9 e 16 deste mês, quando houve forte repressão da PM, com uso de bala de borracha, bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral, e a PM impediu que os manifestantes seguissem o trajeto planejado.
Tanto o comando da PM quanto o MPL comemoraram. "Foi um ato glorioso", disse o capitão Ubirajara Storai, responsável por comandar a ação policial no local. Segundo o capitão, 650 PMs acompanharam o protesto. Não houve prisões nem depredações.
Para a representante do MPL Luíze Tavares, quando a "polícia não interfere nas manifestações", os atos são pacíficos. "O protesto teve começo, meio e fim e pautamos o que deveria ser pautado, que é o fim da tarifa. A postura dos manifestantes não mudou. O que mudou foi a PM", afirmou Luíze.
Durante o trajeto, integrantes do MPL negociaram com a polícia e com integrantes da tática black blocs, que participaram da manifestação, para evitar problemas.
Na sexta-feira, o MPL fará uma nova manifestação, no centro da cidade, em frente ao Theatro Municipal, contra o reajuste da tarifa.
"Nem o prefeito, nem o governador, nem a repressão vão impedir a nossa luta que é contra o transporte como mercadoria", disse Erica de Oliveira, representante do MPL, ao fim do ato. "Lutamos por uma vida sem catraca", afirmou.
Nas contas da PM, o ato desta terça tinha mais manifestantes do que o anterior, na região da avenida Paulista, na semana passada.
Na ocasião, a PM disse que participaram 3 mil pessoas, mas o MPL afirmou que foram 20 mil. A percepção, no entanto, era de que o protesto da semana passada tinha mais do que o dobro de manifestantes. No primeiro ato deste ano, a polícia contou 5 mil pessoas e o grupo, 30 mil.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.