Confiança na indústria recupera perda ?pré-eleitoral'
A confiança do empresário da indústria registrada na prévia da Sondagem da Indústria de Transformação apresentou leve melhora em janeiro, alta de 1,2% em relação ao resultado fechado de dezembro. O avanço, segundo o superintendente Adjunto de Ciclos Econômicos do Ibre/FGV, Aloisio Campelo, ainda deixa o Índice de Confiança da Indústria (ICI) em nível historicamente baixo, mas recupera perdas de setembro para cá. "O índice tem se mostrado muito volátil, mas nos últimos três meses deu sinais de que parou de cair. Houve certo exagero por conta de pessimismo às vésperas das eleições. O ICI caiu muito até setembro. E agora houve devolução deste período", disse Campelo.
Outros fatores que contribuíram para o avanço de 1,2% do índice em janeiro foram a melhora no câmbio e a redução relativa dos estoques. Embora o nível de atividade industrial ainda esteja muito baixo.
O Nível de Utilização de Capacidade Instalada (Nuci) prévio está em 82,1% abaixo da média dos últim os cinco anos, de 83,5%. E segundo Campelo, os estoques de bens de capital e automóveis são dois setores que concentram estoques altos. "A expectativa da indústria tem andado de lado, e não tem se consolidado com tendência de alta", disse Campelo.
Segundo ele, a melhora no ICI em janeiro, pelo menos na prévia, se deu mais em função do Índice da Situação Atual (ISA), que cresceu 2,1% em janeiro, em relação a dezembro, mas segundo Campelo, tem tido comportamento muito volátil.
O Índice de Expectativas (IE) avança apenas 0,4% na prévia. "A expectativa para o horizonte de três e de seis meses ainda é negativa. O setor ainda avalia a demanda de forma desfavorável, sem guinada esperada para os próximos meses, tanto no mercado doméstico quanto internacional", concluiu.
Outros fatores que contribuíram para o avanço de 1,2% do índice em janeiro foram a melhora no câmbio e a redução relativa dos estoques. Embora o nível de atividade industrial ainda esteja muito baixo.
O Nível de Utilização de Capacidade Instalada (Nuci) prévio está em 82,1% abaixo da média dos últim os cinco anos, de 83,5%. E segundo Campelo, os estoques de bens de capital e automóveis são dois setores que concentram estoques altos. "A expectativa da indústria tem andado de lado, e não tem se consolidado com tendência de alta", disse Campelo.
Segundo ele, a melhora no ICI em janeiro, pelo menos na prévia, se deu mais em função do Índice da Situação Atual (ISA), que cresceu 2,1% em janeiro, em relação a dezembro, mas segundo Campelo, tem tido comportamento muito volátil.
O Índice de Expectativas (IE) avança apenas 0,4% na prévia. "A expectativa para o horizonte de três e de seis meses ainda é negativa. O setor ainda avalia a demanda de forma desfavorável, sem guinada esperada para os próximos meses, tanto no mercado doméstico quanto internacional", concluiu.
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