IPCA
0,83 Abr.2024
Topo

Balança tem déficit de US$ 868 milhões na 4ª semana de janeiro

26/01/2015 15h40

A balança comercial brasileira teve um déficit de US$ 868 milhões na quarta semana de janeiro, informou hoje o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). É o resutlado de US$ 3,042 bilhões em exportações e US$ 3,910 bilhões em importações. No mês, o déficit acumulado é de US$ 2,330 bilhões.

A média diária das exportações caiu 9,4% nas quatro primeiras semanas de janeiro quando comparada com todo o mês de janeiro de 2014, passando de US$ 728,5 milhões para US$ 659,8 milhões, puxada pelo recuo na venda manufaturados e básicos

Os bens manufaturados tiveram baixa de 18% na mesma comparação. A média diária das vendas desses produtos ao exterior passaram de US$ 277,1 milhões em janeiro de 2014 para US$ 227,2 milhões nas quatro primeiras semanas deste mês. Caíram as vendas de automóveis de passageiros, óleos combustíveis, motores e geradores elétricos, máquinas e aparelhos para terraplanagem, hidrocarbonetos e derivados, autopeças, motores para veículos e partes, papel e cartão para escrita e impressão, tubos de ferro fundido e polímeros plásticos.

Os produtos básicos tiveram queda de 6% na média diária nas quatro primeiras semanas de janeiro, ao passar de US$ 313,3 milhões na média de janeiro de 2014 para US$ 294,4 milhões no acumulado deste mês. Os principais aumentos ocorreram em minério de ferro, carne bovina, carne suína, arroz em grão, carnes salgadas, miudezas comestíveis de animais e carne de frango.

Já os semimanufaturados tiveram alta de 3% ao passar de US$ 114,2 milhões em janeiro de 2014 para US$ 117,6 milhões na média diária do acumulado deste mês. Essa alta foi encabeçada por óleo de dendê bruto, semimanufaturados de ferro ou aço, ferro fundido, madeira serrada ou fendida, ouro em formas semimanufaturadas, óleo de soja em bruto e borracha sintética e artificial.

As importações, por sua vez, caíram 11,8% na mesma comparação ao sair de US$ 913,4 milhões para US$ 805,4 milhões. Nesse comparativo, caíram os gastos principalmente com cereais (-40,7%), combustíveis e lubrificantes (-33,3%), veículos automóveis e partes (-24,4%), leite e derivados (-20,7%), borracha e obras (-17,0%) e equipamentos mecânicos (-15,6%).