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Família de Campos e PSB só vão se pronunciar ao final da investigação

26/01/2015 19h30

O PSB e a família de Eduardo Campos afirmaram nesta segunda-feira, por meio de notas, que só vão se pronunciar sobre as causas do acidente aéreo que matou o então candidato à Presidência e mais seis pessoas em agosto de 2014 depois do fim das investigações pela Aeronáutica e pela Polícia Federal.

A nota da família de Campos foi assinada pelo advogado José Henrique Wanderley Filho.

Já a do PSB, partido que era presidido pelo ex-governador, foi assinada pela comissão executiva da legenda. "A Direção Nacional do PSB informa ainda que não fará qualquer pronunciamento sobre notícias que tenham sido ou venham a ser veiculadas trazendo supostas conclusões ou mesmo análises parciais dos fatos, aguardando a divulgação dos laudos oficiais pelas instituições encarregadas das apurações", diz.

No documento, o PSB afirma que está acompanhando com "toda a atenção" as investigações promovidas pela Aeronáutica e pela Polícia Federal para apurar as causas do desastre aéreo de 13 de agosto do ano passado, que vitimou Campos, Pedro Valadares Filho, Carlos Augusto Ramos Leal, Alexandre Severo, Marcelo Lira, Marcos Martins e Geraldo da Cunha. O comando partidário afirmou ainda que a apuração "seja feito com todo o rigor técnico".

Segundo informações divulgadas nesta segunda-feira pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão ligado à Força Aérea Brasileira (FAB), o comandante do avião que caiu em Santos (SP) não seguiu o trajeto estipulado pela Aeronáutica previsto para a aterrissagem. De acordo com o órgão, o comandante Marcos Martins forneceu informações incorretas sobre seu posicionamento aos centros de controle de tráfego aéreo. O Cenipa afirmou, no entanto, que ainda não é possível determinar as causas do acidente.

O chefe da investigação, tenente-coronel aviador Raul de Souza, afirmou que o piloto e copiloto do jato não tinham formação adequada para comandar a aeronave.