Índice de Confiança do Consumidor cai 6,7% em janeiro
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas caiu 6,7% em janeiro, na comparação com dezembro, ao passar de 96,2 para 89,8 pontos, o menor nível da série histórica do indicador, iniciada em setembro de 2005. Na comparação com janeiro do ano passado, a queda foi de 17,1%.
"A queda em janeiro dá sequência à tendência observada ao longo do ano passado e parece refletir aumento da preocupação com o mercado de trabalho e com a inflação", afirmou, em nota, Tabi Thuler Santos, economista da FGV/Ibre.
A queda do ICC foi motivada tanto pela piora da situação atual quanto pela deterioração das expectativas. Entre dezembro de 2014 e janeiro de 2015, o Índice de Situação Atual (ISA) caiu 8,6%, de 96,8 para 88,5 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) recuou 6,2%, ao passar de 96,8 para 90,8 pontos. Ambos estão agora em seus níveis mínimos históricos. Ante janeiro do ano passado, o indicador de situação atual teve forte queda de 22,5%, e o de expectativas recuou 14%.
A maior contribuição negativa para a queda do ISA veio do indicador que mede o grau de satisfação com a situação econômica atual. A proporção de consumidores afirmando que a situação está boa caiu de 8,7%, em dezembro, para apenas 6,0% do total em janeiro, enquanto a parcela dos que a consideram ruim aumentou de 54,6% para 61,8% no mesmo período.
Em relação ao futuro próximo, as expectativas também não são favoráveis. O indicador de otimismo com a situação econômica nos seis meses seguintes caiu de 92,5 para 77,6 pontos. A parcela de consumidores prevendo melhora diminuiu de 23,3% para 16,6%. Já o grupo dos pessimistas, que preveem piora, aumentou de 30,8% para 39,0% do total.
A Sondagem coletou informações de 1820 domicílios entre os dias 2 e 21 de janeiro.
"A queda em janeiro dá sequência à tendência observada ao longo do ano passado e parece refletir aumento da preocupação com o mercado de trabalho e com a inflação", afirmou, em nota, Tabi Thuler Santos, economista da FGV/Ibre.
A queda do ICC foi motivada tanto pela piora da situação atual quanto pela deterioração das expectativas. Entre dezembro de 2014 e janeiro de 2015, o Índice de Situação Atual (ISA) caiu 8,6%, de 96,8 para 88,5 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) recuou 6,2%, ao passar de 96,8 para 90,8 pontos. Ambos estão agora em seus níveis mínimos históricos. Ante janeiro do ano passado, o indicador de situação atual teve forte queda de 22,5%, e o de expectativas recuou 14%.
A maior contribuição negativa para a queda do ISA veio do indicador que mede o grau de satisfação com a situação econômica atual. A proporção de consumidores afirmando que a situação está boa caiu de 8,7%, em dezembro, para apenas 6,0% do total em janeiro, enquanto a parcela dos que a consideram ruim aumentou de 54,6% para 61,8% no mesmo período.
Em relação ao futuro próximo, as expectativas também não são favoráveis. O indicador de otimismo com a situação econômica nos seis meses seguintes caiu de 92,5 para 77,6 pontos. A parcela de consumidores prevendo melhora diminuiu de 23,3% para 16,6%. Já o grupo dos pessimistas, que preveem piora, aumentou de 30,8% para 39,0% do total.
A Sondagem coletou informações de 1820 domicílios entre os dias 2 e 21 de janeiro.
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