Recuperação da Irlanda é robusta, mas há legados da crise, diz FMI
O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou nesta terça-feira um comunicado sobre a Irlanda, após uma missão do organismo visitar Dublin entre 20 de janeiro e o dia de hoje, como parte do monitoramento regular do FMI a todos os seus países-membros. De acordo com a avaliação, a recuperação irlandesa está em "um bom começo".
"A recuperação da Irlanda é robusta, mas os legados da crise persistem", afirma o comunicado do FMI, divulgado pelo chefe da missão no país, Craig Beaumont. Com o avanço nas exportações e no investimento, o crescimento irlandês cresceu para cerca de 5% em 2014. Para 2015, a expectativa é de crescimento de 3,5% no PIB, com a ajuda dos "vínculos comerciais fortes" entre o país e o Reino Unido e os EUA e também pela depreciação do euro.
"As perspectivas de médio prazo da Irlanda são positivas, ainda que a estagnação da zona do euro represente um risco de baixa", diz o texto. Outro aspecto destacado é a redução no desemprego, para abaixo de 11%, porém com taxas ainda "inaceitavelmente altas" entre os mais jovens e de desempregados de longo prazo.
O FMI destaca o compromisso da Irlanda em melhorar sua posição orçamentária, com esforços de consolidação nos últimos oito anos que devem levar o déficit orçamentário do país para pouco abaixo de 3% do PIB neste ano. O Fundo pede que o governo irlandês mantenha o equilíbrio fiscal. Outro ponto levantado é o fortalecimento da regulação na concessão de empréstimos para financiamento imobiliário (hipotecas) e também na supervisão sobre exposição dos bancos a novos riscos.
"A recuperação da Irlanda é robusta, mas os legados da crise persistem", afirma o comunicado do FMI, divulgado pelo chefe da missão no país, Craig Beaumont. Com o avanço nas exportações e no investimento, o crescimento irlandês cresceu para cerca de 5% em 2014. Para 2015, a expectativa é de crescimento de 3,5% no PIB, com a ajuda dos "vínculos comerciais fortes" entre o país e o Reino Unido e os EUA e também pela depreciação do euro.
"As perspectivas de médio prazo da Irlanda são positivas, ainda que a estagnação da zona do euro represente um risco de baixa", diz o texto. Outro aspecto destacado é a redução no desemprego, para abaixo de 11%, porém com taxas ainda "inaceitavelmente altas" entre os mais jovens e de desempregados de longo prazo.
O FMI destaca o compromisso da Irlanda em melhorar sua posição orçamentária, com esforços de consolidação nos últimos oito anos que devem levar o déficit orçamentário do país para pouco abaixo de 3% do PIB neste ano. O Fundo pede que o governo irlandês mantenha o equilíbrio fiscal. Outro ponto levantado é o fortalecimento da regulação na concessão de empréstimos para financiamento imobiliário (hipotecas) e também na supervisão sobre exposição dos bancos a novos riscos.
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