Lava-Jato: Cerveró fica em silêncio durante depoimento à PF
O ex-diretor da área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, ficou em silêncio nesta quarta-feira e não respondeu às perguntas feitas por delegados da Polícia Federal (PF) de Curitiba durante depoimento.
"O Nestor [Cerveró] seguiu a orientação do doutor Edson [Ribeiro, advogado que o representa no caso Lava-Jato] de permanecer em silêncio e não colaborar com a investigação até que seja julgada a exceção de suspeição ajuizada pela defesa", disse o criminalista que acompanhou o ex-diretor na PF, Beno Fraga Brandão.
A defesa de Cerveró pediu ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) que o juiz Sergio Moro, da 13ª vara criminal federal de Curitiba, seja substituído por outro magistrado. São dois pedidos para afastar Sergio Moro: exceção de competência e de suspeição. A defesa sustenta que o juízo natural da causa seria a Justiça do Rio de Janeiro, onde fica a sede da Petrobras; e que o juiz estaria impedido de avaliar qualquer ato envolvendo o doleiro Alberto Youssef, porque em processo criminal de 2010 deu-se por impedido para julgá-lo, alegando então tratar-se de questão de "foro íntimo". Youssef é um dos alvos principais da Lava-Jato.
De acordo com acusação feita pelo Ministério Público Federal (MPF), Cerveró e o empresário Fernando Soares - o "Fernando Baiano", acusado de ser lobista e operador do PMDB na diretoria de Internacional da Petrobras - receberam US$ 30 milhões em propina envolvendo contratos de aquisição de navio-sonda pela Petrobras, em 2006 e 2007. Cerveró também é investigado por ter tentado transferir bens aos seus filhos, para evitar ser alcançado pela Justiça, segundo o MPF. Os dois réus por corrupção e lavagem de dinheiro presos preventivamente na carceragem da PF em Curitiba.
"O Nestor [Cerveró] seguiu a orientação do doutor Edson [Ribeiro, advogado que o representa no caso Lava-Jato] de permanecer em silêncio e não colaborar com a investigação até que seja julgada a exceção de suspeição ajuizada pela defesa", disse o criminalista que acompanhou o ex-diretor na PF, Beno Fraga Brandão.
A defesa de Cerveró pediu ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) que o juiz Sergio Moro, da 13ª vara criminal federal de Curitiba, seja substituído por outro magistrado. São dois pedidos para afastar Sergio Moro: exceção de competência e de suspeição. A defesa sustenta que o juízo natural da causa seria a Justiça do Rio de Janeiro, onde fica a sede da Petrobras; e que o juiz estaria impedido de avaliar qualquer ato envolvendo o doleiro Alberto Youssef, porque em processo criminal de 2010 deu-se por impedido para julgá-lo, alegando então tratar-se de questão de "foro íntimo". Youssef é um dos alvos principais da Lava-Jato.
De acordo com acusação feita pelo Ministério Público Federal (MPF), Cerveró e o empresário Fernando Soares - o "Fernando Baiano", acusado de ser lobista e operador do PMDB na diretoria de Internacional da Petrobras - receberam US$ 30 milhões em propina envolvendo contratos de aquisição de navio-sonda pela Petrobras, em 2006 e 2007. Cerveró também é investigado por ter tentado transferir bens aos seus filhos, para evitar ser alcançado pela Justiça, segundo o MPF. Os dois réus por corrupção e lavagem de dinheiro presos preventivamente na carceragem da PF em Curitiba.
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