Puxado por alimentos mais caros, IGP-M acelera em janeiro, diz FGV
A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) acelerou de 0,62% em dezembro para 0,76% em janeiro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). A alta foi puxada pelos alimentos, que ficaram mais caros tanto no atacado quanto no varejo. Em 12 meses, o indicador subiu 3,98%. O IGP-M é usado como referência para reajuste de contratos, como os de aluguel.
A taxa de janeiro ficou acima da média apurada pelo Valor Data junto a 16 instituições financeiras e consultorias, de 0,62%. Também superou o teto do intervalo das previsões, que ia de 0,54% a 0,68%.
No atacado, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) - que tem peso de 60% nos IGPs - desacelerou de 0,63% para 0,56% graças à inflação nos produtos industriais, que cedeu de 0,40% para 0,26%, especialmente por causa do minério de ferro. Os produtos agropecuários, por sua vez, subiram de 1,23% para 1,35%. Itens como batata-inglesa, feijão, mandioca e bovinos pressionaram o atacado agrícola.
Conta de luz e ônibus pesam
No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) saltou de 0,76% em dezembro para 1,35% em janeiro. Seis de suas oito classes de despesa ficaram mais caras, com destaque para alimentação, que saiu de alta de 0,85% para 1,66% nó período, puxada por hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 5,59% para 13,68%.
As taxas também aceleraram em habitação (0,79% para 1,59%), transportes (0,73% para 1,48%), educação, leitura e recreação (1,23% para 2,35%), despesas diversas (0,19% para 1,26%) e comunicação (0,53% para 0,55%). Nesses grupos, os destaques foram a conta de luz (3,33% para 7,29%), tarifa de ônibus urbano (-0,04% para 5,38%), cursos formais (0,00% para 5,62%), cigarros (-0,08% para 1,96%) e pacotes de telefonia fixa e internet (0,52% para 1,74%), respectivamente.
Apenas saúde e cuidados pessoais (0,56% para 0,31%) e vestuário (0,59% para 0,00%) registraram taxas menores por causa de artigos de higiene e cuidado pessoal (0,24% para -0,40%) e roupas (0,83% para -0,13%), respectivamente. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), já divulgado nesta semana pela FGV, subiu de 0,25% para 0,70% entre dezembro e janeiro.
A taxa de janeiro ficou acima da média apurada pelo Valor Data junto a 16 instituições financeiras e consultorias, de 0,62%. Também superou o teto do intervalo das previsões, que ia de 0,54% a 0,68%.
No atacado, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) - que tem peso de 60% nos IGPs - desacelerou de 0,63% para 0,56% graças à inflação nos produtos industriais, que cedeu de 0,40% para 0,26%, especialmente por causa do minério de ferro. Os produtos agropecuários, por sua vez, subiram de 1,23% para 1,35%. Itens como batata-inglesa, feijão, mandioca e bovinos pressionaram o atacado agrícola.
Conta de luz e ônibus pesam
No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) saltou de 0,76% em dezembro para 1,35% em janeiro. Seis de suas oito classes de despesa ficaram mais caras, com destaque para alimentação, que saiu de alta de 0,85% para 1,66% nó período, puxada por hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 5,59% para 13,68%.
As taxas também aceleraram em habitação (0,79% para 1,59%), transportes (0,73% para 1,48%), educação, leitura e recreação (1,23% para 2,35%), despesas diversas (0,19% para 1,26%) e comunicação (0,53% para 0,55%). Nesses grupos, os destaques foram a conta de luz (3,33% para 7,29%), tarifa de ônibus urbano (-0,04% para 5,38%), cursos formais (0,00% para 5,62%), cigarros (-0,08% para 1,96%) e pacotes de telefonia fixa e internet (0,52% para 1,74%), respectivamente.
Apenas saúde e cuidados pessoais (0,56% para 0,31%) e vestuário (0,59% para 0,00%) registraram taxas menores por causa de artigos de higiene e cuidado pessoal (0,24% para -0,40%) e roupas (0,83% para -0,13%), respectivamente. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), já divulgado nesta semana pela FGV, subiu de 0,25% para 0,70% entre dezembro e janeiro.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.