Contas do setor público fecham 2014 com primeiro déficit da história
O setor público consolidado fechou 2014 com déficit primário de R$ 32,536 bilhões, resultado que equivale a menos 0,63% do PIB e é o primeiro déficit registrado na série histórica do Banco Central (BC). Os números referem-se ao desempenho fiscal de União, Estados, municípios e empresas sob controle dos respectivos governos, excluídos bancos estatais, Petrobras e Eletrobras.
No mês de dezembro foi registrado déficit de R$ 12,894 bilhões. Em dezembro do ano passado, fora registrado um superávit primário de R$ 10,407 bilhões.
O governo começou 2014 com o compromisso de fazer um superávit primário de R$ 99 bilhões, ou 1,9% do PIB. Eram R$ 80,8 bilhões do Governo Central, ou 1,55% do PIB e outros R$ 18,2 bilhões de Estados e municípios, ou 0,35% do PIB. Passadas as eleições e o resultado fiscal de setembro, um déficit de R$ 25,5 bilhões, o governo enviou projeto para mudar a lei desobrigando de qualquer meta. O projeto foi aprovado permitindo qualquer resultado fiscal. Até sua ultima entrevista no cargo de secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin tinha apontado que governo faria um superávit de R$ 10 bilhões. O que não aconteceu.
Em entrevista na quinta-feira, o novo secretário do Tesouro, Marcelo Saintive, disse que a meta de 2015, de 1,2% do PIB será cumprida e que a atual administração trabalha com "transparência, tempestividade e cumprimento de regras". No entanto, Saintive não disse como o Tesouro vai fazer isso, pois disse que ainda é prematuro fazer previsão sobre comportamento de receitas, bem como falar da estratégia fiscal.
No mês de dezembro foi registrado déficit de R$ 12,894 bilhões. Em dezembro do ano passado, fora registrado um superávit primário de R$ 10,407 bilhões.
O governo começou 2014 com o compromisso de fazer um superávit primário de R$ 99 bilhões, ou 1,9% do PIB. Eram R$ 80,8 bilhões do Governo Central, ou 1,55% do PIB e outros R$ 18,2 bilhões de Estados e municípios, ou 0,35% do PIB. Passadas as eleições e o resultado fiscal de setembro, um déficit de R$ 25,5 bilhões, o governo enviou projeto para mudar a lei desobrigando de qualquer meta. O projeto foi aprovado permitindo qualquer resultado fiscal. Até sua ultima entrevista no cargo de secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin tinha apontado que governo faria um superávit de R$ 10 bilhões. O que não aconteceu.
Em entrevista na quinta-feira, o novo secretário do Tesouro, Marcelo Saintive, disse que a meta de 2015, de 1,2% do PIB será cumprida e que a atual administração trabalha com "transparência, tempestividade e cumprimento de regras". No entanto, Saintive não disse como o Tesouro vai fazer isso, pois disse que ainda é prematuro fazer previsão sobre comportamento de receitas, bem como falar da estratégia fiscal.
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