Ibovespa cai com Petrobras e quadro desfavorável para emergentes
O Ibovespa opera em queda consistente nesta manhã. A perda era de 2,28% às 11h38, para 46.674 pontos. O giro era de R$ 911 milhões. Petrobras lidera as baixas do índice, após a empresa ter sido rebaixada pela Moody's. As ações PN caem 6,51% e as ON recuam 5,07%. Foi o terceiro corte das notas de crédito da petrolífera em quatro meses.
Em comunicado, a Moody's informou que rebaixou a dívida não garantida da Petrobras, de Baa2 para Baa3, e a avaliação básica de crédito da empresa, de ba1 para ba2, devido a "preocupações com as investigações sobre corrupção" em curso e "incertezas sobre a divulgação oportuna de comunicados financeiros auditados (que) podem levar a significativas pressões de liquidez". A Moody' s manteve os ratings da Petrobras sob revisão para um possível novo rebaixamento.
O economista-chefe da INVX Global, Eduardo Velho, diz que o contexto geral é de aversão a risco e desfavorável para mercados emergentes. Em primeiro lugar, diz, a recuperação da economia americana tende a puxar a cotação do dólar e a atrair recursos para os Estados Unidos, na expectativa de alta de juros naquele país.
Além disso, os problemas na Grécia e na Rússia agregam nervosismo. O premiê da Grécia, Alexis Tsipr as, deve viajar a Bruxelas na semana que vem, para negociar com seus parceiros europeus novas condições pata o programa econômico do país. Na Rússia, diz Velho, é negativo o corte de juros anunciado hoje, de 17% para 15% ao ano, num momento em que o país sofre um ataque a sua moeda.
No Brasil, o cenário de inflação elevada previsto pelo Copom ontem, além dos entraves econômicos, projetam um 2015 com PIB negativo, diz Velho. Além disso, pesa o déficit do governo, que saiu nesta manhã e, segundo o executivo, mostra o "grande problema" que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, herdou para colocar em ordem as contas do país.
Em comunicado, a Moody's informou que rebaixou a dívida não garantida da Petrobras, de Baa2 para Baa3, e a avaliação básica de crédito da empresa, de ba1 para ba2, devido a "preocupações com as investigações sobre corrupção" em curso e "incertezas sobre a divulgação oportuna de comunicados financeiros auditados (que) podem levar a significativas pressões de liquidez". A Moody' s manteve os ratings da Petrobras sob revisão para um possível novo rebaixamento.
O economista-chefe da INVX Global, Eduardo Velho, diz que o contexto geral é de aversão a risco e desfavorável para mercados emergentes. Em primeiro lugar, diz, a recuperação da economia americana tende a puxar a cotação do dólar e a atrair recursos para os Estados Unidos, na expectativa de alta de juros naquele país.
Além disso, os problemas na Grécia e na Rússia agregam nervosismo. O premiê da Grécia, Alexis Tsipr as, deve viajar a Bruxelas na semana que vem, para negociar com seus parceiros europeus novas condições pata o programa econômico do país. Na Rússia, diz Velho, é negativo o corte de juros anunciado hoje, de 17% para 15% ao ano, num momento em que o país sofre um ataque a sua moeda.
No Brasil, o cenário de inflação elevada previsto pelo Copom ontem, além dos entraves econômicos, projetam um 2015 com PIB negativo, diz Velho. Além disso, pesa o déficit do governo, que saiu nesta manhã e, segundo o executivo, mostra o "grande problema" que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, herdou para colocar em ordem as contas do país.
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