Dilma inaugura "Casa da Mulher" no MS e quer levar programa à ONU
Em sua primeira viagem pelo país do segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff desembarcou na manhã desta terça-feira em Campo Grande para inaugurar a "Casa da Mulher Brasileira", um espaço integrado na capital do Mato Grosso do Sul para prestação de serviços especializados a vítimas de diferentes tipos de violência. Dilma pretende apresentar o projeto à Organização das Nações Unidas (ONU).
A unidade sul-mato-grossense é a primeira a ser entregue pelo governo, de acordo com a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM). A intenção é construir uma Casa da Mulher em cada Estado e no Distrito Federal. O complexo de atendimentos vai reunir delegacias especializadas, juizados e varas, defensorias, promotorias e equipes capacitadas para atendimento psicossocial e orientação às mulheres para acesso a emprego e renda.
Antes de discursar a presidente visitou as instalações da "Casa da Mulher Brasileira" acompanhada pelas ministras que integram o governo e a vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia. Dilma subiu ao palco montado para a cerimônia acompanhada pelo governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB). O prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), foi vaiado pelo público presente, formado em sua maioria por militantes e apoiadores da presidente, ao ser anunciado antes de Dilma. Olarte era vice-prefeito de Alcides Bernal (PP), que teve o mandato cassado em março de 2014.
Parte do programa "Mulher, Viver sem Violência", a "Casa da Mulher Brasileira" foi anunciada pela presidente Dilma em 2013 e na época a promessa do governo era inaugurar a primeira unidade em Salvador no começo de 2014, ano em que a "Casa" ganhou contornos de nova promessa eleitoral na disputa presidencial. As próximas unidades serão erguidas no Distrito Federal e no Paraná.
Em fevereiro de 2013 Dilma se reuniu no Palácio do Planalto com a então primeira-dama de El Salvador, Vanda Pignato, e foi apresentada ao projeto "Cidade Mulher", executado naquele país e reconhecido pela ONU. O complexo que reúne serviços voltados para as mulheres serviu de inspiração para a versão brasileira defendida por Dilma desde então.
Naquele pais, segundo informou Vanda Pignato na época, o centro com 20 estruturas do Estado atendeu mais de 100 mil mulheres em 240 mil serviços ao longo de 22 meses de implantação. A então primeira-dama de El Salvador esteve à frente do projeto na condição de secretária de inclusão social.
O primeiro programa propagandeado por Dilma no começo de seu segundo mandato retoma a temática de gênero, enfatizada pela presidente em sua primeira campanha eleitoral e no começo do seu primeiro mandato, em 2011, quando instituiu uma cota de representantes femininas na Esplanada dos Ministérios. Em arranjos políticos desde então, o número de ministras foi reduzido de nove para seis.
Campo Grande é a capital brasileira com maior taxa de atendimentos registrados na Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180), de acordo com a Secretaria de Políticas para Mulheres. Segundo a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Campo Grande, foram instaurados 3.245 inquéritos em 2014. A unidade sul-mato-grossense contou com investimentos totais de R$ 18,2 milhões.
A unidade sul-mato-grossense é a primeira a ser entregue pelo governo, de acordo com a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM). A intenção é construir uma Casa da Mulher em cada Estado e no Distrito Federal. O complexo de atendimentos vai reunir delegacias especializadas, juizados e varas, defensorias, promotorias e equipes capacitadas para atendimento psicossocial e orientação às mulheres para acesso a emprego e renda.
Antes de discursar a presidente visitou as instalações da "Casa da Mulher Brasileira" acompanhada pelas ministras que integram o governo e a vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia. Dilma subiu ao palco montado para a cerimônia acompanhada pelo governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB). O prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), foi vaiado pelo público presente, formado em sua maioria por militantes e apoiadores da presidente, ao ser anunciado antes de Dilma. Olarte era vice-prefeito de Alcides Bernal (PP), que teve o mandato cassado em março de 2014.
Parte do programa "Mulher, Viver sem Violência", a "Casa da Mulher Brasileira" foi anunciada pela presidente Dilma em 2013 e na época a promessa do governo era inaugurar a primeira unidade em Salvador no começo de 2014, ano em que a "Casa" ganhou contornos de nova promessa eleitoral na disputa presidencial. As próximas unidades serão erguidas no Distrito Federal e no Paraná.
Em fevereiro de 2013 Dilma se reuniu no Palácio do Planalto com a então primeira-dama de El Salvador, Vanda Pignato, e foi apresentada ao projeto "Cidade Mulher", executado naquele país e reconhecido pela ONU. O complexo que reúne serviços voltados para as mulheres serviu de inspiração para a versão brasileira defendida por Dilma desde então.
Naquele pais, segundo informou Vanda Pignato na época, o centro com 20 estruturas do Estado atendeu mais de 100 mil mulheres em 240 mil serviços ao longo de 22 meses de implantação. A então primeira-dama de El Salvador esteve à frente do projeto na condição de secretária de inclusão social.
O primeiro programa propagandeado por Dilma no começo de seu segundo mandato retoma a temática de gênero, enfatizada pela presidente em sua primeira campanha eleitoral e no começo do seu primeiro mandato, em 2011, quando instituiu uma cota de representantes femininas na Esplanada dos Ministérios. Em arranjos políticos desde então, o número de ministras foi reduzido de nove para seis.
Campo Grande é a capital brasileira com maior taxa de atendimentos registrados na Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180), de acordo com a Secretaria de Políticas para Mulheres. Segundo a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Campo Grande, foram instaurados 3.245 inquéritos em 2014. A unidade sul-mato-grossense contou com investimentos totais de R$ 18,2 milhões.
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