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Bovespa tem pregão volátil, à espera de futuro presidente da Petrobras

05/02/2015 17h50

A volatilidade deu o tom dos negócios da Bovespa nesta quinta-feira. O mercado local até ensaiou acompanhar a melhora das bolsas americanas à tarde diante da recuperação dos preços do petróleo, mas perdeu força no fechamento. Petrobras continuou no foco das atenções, com investidores aguardando a definição do novo presidente da estatal, o que só deve acontecer amanhã, quando haverá a reunião do conselho de administração.

O Ibovespa fechou em baixa de 0,14%, aos 49.234 pontos, com volume de R$ 7,117 bilhões. Entre as principais ações do índice, apenas Ambev ON fechou em alta, de 1,55%. Petrobras PN recuou 2,19%, Itaú PN caiu 0,84%, Bradesco PN fechou em baixa de 1,6% e Vale PNA perdeu 0,95%.

As especulações sobre quem será o substituto de Graça Foster no comando da Petrobras foram o principal tema do dia nas mesas de operações. O nome mais recente a circular no mercado é o de Paulo Leme, presidente do Goldman Sachs no Brasil. A indicação de José Carlos Grubisich, da Eldorado Brasil Celulose, também não está descartada. Henrique Meirelles, Roger Agnelli e Rodolfo Landim estariam fora de cogitação, pois enfrentariam resistência da Petros, o fundo de pensão da estatal, caso fossem escolhidos.

No topo do Ibovespa ficaram ALL ON (21,42%), PDG Realty ON (6,77%) e Oi PN (5,35%). Seis meses depois de protocolada, a proposta de fusão entre a ALL e a Rumo (empresa de logística controlada pela Cosan) vai ser finalmente julgada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O ato de concentração entrou para a pauta da sessão do próximo dia 11. Fora do Ibovespa, Cosan Logística ON disparou 27,96%.

Na ponta negativa do índice apareceram Qualicorp ON (-4,73%), Energias do Brasil ON (-3,41%) e Hering ON (-2,81%). Segundo reportagem da "Folha de S. Paulo", o Ministério da Saúde vai anunciar nos próximos meses um pacote de medidas para mudar o modelo de atendimento e reorganizar o setor de convênios de saúde no país, que abrange cerca de 50 milhões de brasileiros.

A medida atinge em cheio a Qualicorp, administradora de planos de saúde coletivos, que se tornaram uma alternativa à pouca oferta de planos individuais no mercado devido à regulação rígida de preços do segmento.