IPCA
0,83 Abr.2024
Topo

CVC manterá taxas de crescimento entre 12% e 13%, diz VP financeiro

05/02/2015 21h55

A CVC, maior empresa de turismo da América Latina, vai ter em 2015 o ritmo de crescimento entre 12% e 13% para indicadores operacionais, como reservas confirmadas e embarque, e índices financeiros, como margens de lucro, disse ao Valor o vice-presidente administrativo, de finanças e relações com investidores da empresa, Luiz Fernando Fogaça. "Esse é o nosso compromisso com o mercado", afirmou.

A companhia acumulou em 2014 lucro líquido de R$ 145,7 milhões, ou 30,5% superior ao de 2013. A receita líquida de vendas aumentou 11,4%, para R$ 714,5 milhões.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebtida, na sigla em inglês) subiu 21,1% em 2014, para R$ 351 milhões. E a margem Ebtida no ano avançou 3,9 pontos percentuais, a 49,1%. O retorno sobre o capital investido (Roic) foi de 48,3% em 2014, 7,6 pontos percentuais acima do apurado no ano anterior.

O vice-presidente da CVC admitiu que 2014 foi atípico por causa de Copa e eleições, que afetaram especialmente as comparações. "Mas a indústria de férias continua funcionando mesmo em cenários desafiadores porque as pessoas precisam tirar descanso. E por outro lado, as companhias aéreas e redes hoteleiras precisam comercializar assentos e diárias", afirmou.

Sobre o avanço das margens de lucro, o executivo financeiro da CVC afirmou que a empresa procurou controlar custos. "A margem Ebtida crescente mostra que o controle de despesa permitiu aumentar as vendas com mesma estrutura de custo fixo", afirmou. Em 2014, as despesas operacionais da companhia aumentaram 3,9%.

Fogaça disse que o quadro de expansão da demanda e da oferta continua em 2015. No primeiro mês deste ano, a empresa informa que apurou recordes para reservas confirmadas e embarcadas. As reservas confirmadas em janeiro deste ano aumentaram 12,7%, para R$ 491 milhões, em relação a igual mês de 2014. E os embarques aumentaram 25,9%, para R$ 714 milhões, na mesma base de comparação.

"Tem algo de demanda reprimida do meio do ano passado por causa de Copa", afirmou Fogaça sobre o crescimento da demanda em janeiro, referindo-se às pessoas que deixaram de viajar em junho e julho por causa do Mundial de Futebol da Fifa.