Private banking cresceu 11,8% em 2014 para R$ 645 bilhões, diz Anbima
O valor sob gestão no private banking brasileiro cresceu 11,8% em 2014, para R$ 645,1 bilhões, conforme a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). O segmento atende clientes com mais de R$ 1 milhão em patrimônio investido, mas a maior parte das casas trabalha com valores acima de R$ 3 milhões.
O crescimento de 2014 ficou um pouco acima dos 9,5% de 2013, mas não alcançou o ritmo dos anos áureos. Entre 2010 e 2012, o private banking cresceu mais de 20% ao ano. O menor número de eventos geradores de liquidez, como IPOs, e o destino de uma parcela maior do patrimônio a investimentos fora do país têm sido apontados pelos alocadores de fortunas como motivos para a desaceleração.
O crescimento no número de clientes atendidos pelos serviços bancários de alocação de fortunas foi de 6,2%, menor que os 11,3% de 2013. O número total de famílias e indivíduos atendidos alcançou 57.705 em dezembro.
As aplicações diretas em títulos de renda fixa elevaram a fatia desses ativos na carteira de 30,9% para 33,1% em um ano, impulsionadas pelas Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), que contam com isenção fiscal. Em contrapartida, o valor aplicado em fundos encolheu de 47,4% para 44,9%. Os tipos de carteira que mais atraíram clientes foram os fundos DI e de curto prazo, sendo que os de ações perderam patrimônio.
"Os movimentos parecem refletir a busca por ativos com relação risco retorno mais favorável, em um ambiente de elevação de juros e instabilidade econômica, que marcou 2014", afirmou a Anbima em boletim.
O crescimento de 2014 ficou um pouco acima dos 9,5% de 2013, mas não alcançou o ritmo dos anos áureos. Entre 2010 e 2012, o private banking cresceu mais de 20% ao ano. O menor número de eventos geradores de liquidez, como IPOs, e o destino de uma parcela maior do patrimônio a investimentos fora do país têm sido apontados pelos alocadores de fortunas como motivos para a desaceleração.
O crescimento no número de clientes atendidos pelos serviços bancários de alocação de fortunas foi de 6,2%, menor que os 11,3% de 2013. O número total de famílias e indivíduos atendidos alcançou 57.705 em dezembro.
As aplicações diretas em títulos de renda fixa elevaram a fatia desses ativos na carteira de 30,9% para 33,1% em um ano, impulsionadas pelas Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), que contam com isenção fiscal. Em contrapartida, o valor aplicado em fundos encolheu de 47,4% para 44,9%. Os tipos de carteira que mais atraíram clientes foram os fundos DI e de curto prazo, sendo que os de ações perderam patrimônio.
"Os movimentos parecem refletir a busca por ativos com relação risco retorno mais favorável, em um ambiente de elevação de juros e instabilidade econômica, que marcou 2014", afirmou a Anbima em boletim.
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