BCs fogem do dólar e compram 477 toneladas de ouro em 2014
Os Bancos Centrais ao redor do mundo foram grandes demandantes de ouro pelo segundo ano consecutivo. De acordo com a consultoria World Gold Council (WGC), as autoridades monetárias somaram 477 toneladas do metal em suas reservas no ano passado, uma alta de 17% sobre as 409 toneladas compradas em 2013.
A compra em 2014 foi a segunda maior dos últimos 50 anos, perdendo apenas para as 544 toneladas compradas em 2012. "A diversificação e o fortalecimento das reservas, notadamente outras que não o dólar americano, continuam sendo os vetores a impulsionar essa demanda", diz o estudo da WGC.
Mais uma vez a Rússia aparece como o maior comprador, somando 173 toneladas (36% do total comprado pelos BCs) e elevando seus estoques do metal precioso a 1,2 mil toneladas. Destaque também para Cazaquistão e Iraque, que compraram 48 toneladas cada.
Na ponta vendedora, o único BC a promover movimento relevante foi o da Ucrânia. O país, que enfrenta grave crise geopolítica com a Rússia, vendeu 19 toneladas de ouro em 2014, reduzindo suas reservas em 44% para 24 toneladas.
O relatório do WGC não traz dados sobre o comportamento do Banco Central do Brasil, mas os dados disponíveis apontam estabilidade na posição em ouro, que fechou 2014 respondendo por cerca de 1% do total de reservas internacionais do país.
As últimas compras relevantes feitas pelo BC brasileiro foram feitas em 2012. O Brasil também não figura entre os 40 países com as maiores reservas de ouro do mundo.
A liderança, pelo ranking feito pela WGC utilizando também dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), segue com os Estados Unidos, que têm 8,133 mil toneladas (73% de suas reservas internacionais).
A Alemanha aparece em segundo lugar, com 3,384 mil de toneladas (68% de suas reservas).
Essa forte demanda de ouro pelos BCs em 2014 vai na contramão do mercado do metal como um todo, que observou uma contração de 4% para 3,924 mil de toneladas no ano passado. Esse é o menor patamar já registrado desde 2009.
Segundo a WGC, a demanda por barras e moedas caiu 40%, 1,06 mil toneladas e isso reflete a forte compra feita em 2013 conforme os preços estavam mais atrativos. Na China, um dos maiores mercados do mundo, a demanda também caiu e segundo a consultoria, além das compras já realizadas em anos anteriores, as ações anticorrupção também parecem impactar a demanda, principalmente pelas barras de baixo peso.
O mercado de joias continua firme como maior demandante de ouro do planeta, apesar da queda de 10% para 2,153 toneladas vista em 2014. A Índia segue como maior demandante de ouro para joias, com alta de 8% no ano passado, marcando novo recorde 662 toneladas. Já na China, a demanda caiu 33%, para 624 toneladas.
A compra em 2014 foi a segunda maior dos últimos 50 anos, perdendo apenas para as 544 toneladas compradas em 2012. "A diversificação e o fortalecimento das reservas, notadamente outras que não o dólar americano, continuam sendo os vetores a impulsionar essa demanda", diz o estudo da WGC.
Mais uma vez a Rússia aparece como o maior comprador, somando 173 toneladas (36% do total comprado pelos BCs) e elevando seus estoques do metal precioso a 1,2 mil toneladas. Destaque também para Cazaquistão e Iraque, que compraram 48 toneladas cada.
Na ponta vendedora, o único BC a promover movimento relevante foi o da Ucrânia. O país, que enfrenta grave crise geopolítica com a Rússia, vendeu 19 toneladas de ouro em 2014, reduzindo suas reservas em 44% para 24 toneladas.
O relatório do WGC não traz dados sobre o comportamento do Banco Central do Brasil, mas os dados disponíveis apontam estabilidade na posição em ouro, que fechou 2014 respondendo por cerca de 1% do total de reservas internacionais do país.
As últimas compras relevantes feitas pelo BC brasileiro foram feitas em 2012. O Brasil também não figura entre os 40 países com as maiores reservas de ouro do mundo.
A liderança, pelo ranking feito pela WGC utilizando também dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), segue com os Estados Unidos, que têm 8,133 mil toneladas (73% de suas reservas internacionais).
A Alemanha aparece em segundo lugar, com 3,384 mil de toneladas (68% de suas reservas).
Essa forte demanda de ouro pelos BCs em 2014 vai na contramão do mercado do metal como um todo, que observou uma contração de 4% para 3,924 mil de toneladas no ano passado. Esse é o menor patamar já registrado desde 2009.
Segundo a WGC, a demanda por barras e moedas caiu 40%, 1,06 mil toneladas e isso reflete a forte compra feita em 2013 conforme os preços estavam mais atrativos. Na China, um dos maiores mercados do mundo, a demanda também caiu e segundo a consultoria, além das compras já realizadas em anos anteriores, as ações anticorrupção também parecem impactar a demanda, principalmente pelas barras de baixo peso.
O mercado de joias continua firme como maior demandante de ouro do planeta, apesar da queda de 10% para 2,153 toneladas vista em 2014. A Índia segue como maior demandante de ouro para joias, com alta de 8% no ano passado, marcando novo recorde 662 toneladas. Já na China, a demanda caiu 33%, para 624 toneladas.
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