PIB brasileiro ficou estagnado em 2014, diz Serasa Experian
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro teve variação nula em 2014, de acordo com cálculo da Serasa Experian. Se realizada essa estimativa, será o pior resultado desde 2009, quando o PIB caiu 0,3% sob efeito da crise financeira internacional. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informará o PIB de 2014 no fim de março.
Pelo lado da oferta agregada, a indústria foi o grande destaque negativo da atividade econômica no ano passado, retraindo-se 1,9% ante 2013, de acordo com a Serasa Experian. O setor de serviços conseguiu encerrar o ano de 2014 no azul, mas com alta de apenas 0,8%. O setor agropecuário exibiu o melhor desempenho, crescendo 1,6% por causa da safra recorde de grãos, de 192,8 milhões de toneladas, segundo o IBGE.
Do ponto de vista da demanda agregada, a forte retração de 8,3% da formação bruta de capital fixo (FBCF, medida do que se investe em máquinas, equipamentos e construção civil) foi o principal destaque negativo. O setor externo, com queda de 1,3% nas exportações de bens e serviços e de 1,2% nas importações não exibiu desempenho favorável no ano passado.
O consumo das famílias encerrou o ano passado acumulando alta de 0,9%. Mas, apesar de ter terminado no azul, foi o desempenho mais fraco em 11 anos, superando apenas a queda de 0,8% de 2003. Por fim, o consumo do governo registrou elevação de 1,5% no ano passado.
Pelos cálculos da Serasa, a atividade econômica registrou retração de 0,2% em dezembro ante novembro, feitos os ajustes sazonais, e caiu 0,4% ante o mesmo período em 2013. Na opinião da equipe econômica da empresa, a escalada das taxas de juros, o aumento do dólar e da inflação e a queda dos índices de confiança tanto de empresários quanto de consumidores, pesaram negativamente sobre a economia brasileira em 2014, sem contar a perda de dinamismo provocada pela Copa do Mundo no meio do ano.
Pelo lado da oferta agregada, a indústria foi o grande destaque negativo da atividade econômica no ano passado, retraindo-se 1,9% ante 2013, de acordo com a Serasa Experian. O setor de serviços conseguiu encerrar o ano de 2014 no azul, mas com alta de apenas 0,8%. O setor agropecuário exibiu o melhor desempenho, crescendo 1,6% por causa da safra recorde de grãos, de 192,8 milhões de toneladas, segundo o IBGE.
Do ponto de vista da demanda agregada, a forte retração de 8,3% da formação bruta de capital fixo (FBCF, medida do que se investe em máquinas, equipamentos e construção civil) foi o principal destaque negativo. O setor externo, com queda de 1,3% nas exportações de bens e serviços e de 1,2% nas importações não exibiu desempenho favorável no ano passado.
O consumo das famílias encerrou o ano passado acumulando alta de 0,9%. Mas, apesar de ter terminado no azul, foi o desempenho mais fraco em 11 anos, superando apenas a queda de 0,8% de 2003. Por fim, o consumo do governo registrou elevação de 1,5% no ano passado.
Pelos cálculos da Serasa, a atividade econômica registrou retração de 0,2% em dezembro ante novembro, feitos os ajustes sazonais, e caiu 0,4% ante o mesmo período em 2013. Na opinião da equipe econômica da empresa, a escalada das taxas de juros, o aumento do dólar e da inflação e a queda dos índices de confiança tanto de empresários quanto de consumidores, pesaram negativamente sobre a economia brasileira em 2014, sem contar a perda de dinamismo provocada pela Copa do Mundo no meio do ano.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.