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ThyssenKrupp reverte prejuízo e lucra de 43 milhões de euros no 1º tri

13/02/2015 08h50

A siderúrgica alemã ThyssenKrupp alcançou lucro líquido consolidado de 43 milhões de euros em seu primeiro trimestre fiscal, terminado em dezembro. No mesmo período do exercício anterior, a empresa havia registrado prejuízo de 70 milhões de euros. Se for levada em conta a parcela atribuível a controladores, o resultado foi de perda de 65 milhões de euros para ganho de 50 milhões de euros.

O balanço publicado nesta sexta-feira mostra que a receita líquida da companhia avançou 10,5% em 12 meses e terminou em 10,04 bilhões de euros. A área que mais contribuiu com o faturamento foi a de matérias-primas, com crescimento de 24,9%, para 3,42 bilhões de euros. A empresa também observou bom desempenho na unidade de componentes para o setor de tecnologia e no segmento de elevadores.

Os custos, porém, avançaram em ritmo semelhante, de 10%, e somaram 8,41 bilhões de euros. No entanto, as despesas com vendas subiram 2,2%, para 700 milhões de euros, e as gerais e administrativas foram cortadas em 1,6%, para 543 milhões de euros. O lucro operacional teve expansão de 81,3% e terminou em 281 milhões de euros.

Brasil

Por aqui, o grupo ThyssenKrupp controla a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA). A empresa, que integra a área chamada de Steel Americas da alemã, viu seu prejuízo operacional aumentar de 1 milhão de euros no primeiro trimestre fiscal do exercício anterior para 11 milhões de euros no mesmo período de 2014/2015.

De acordo com a ThyssenKrupp, porém, a perda só foi registrada por conta da reavaliação de contratos de transporte, que levaram a uma baixa. O resultado ajustado para desconsiderar esses efeitos não recorrentes e sem impacto direto no caixa mostra, por outro lado, que a CSA conseguiu reverter o prejuízo de 19 milhões de euros do ano anterior e atingir o ponto de equilíbrio - mais ainda sem ter lucro operacional relevante.

No Brasil, a companhia obteve receita líquida de 502 milhões de euros, queda de 6,7%. O relatório que acompanha o balanço afirma que grande parte dessa redução se deve a paradas que foram realizadas na produção e o grupo lembra que a demanda por placas de aço de alta qualidade continua forte tanto na América do Sul como na do Norte.

A Thyssen afirmou, contudo, que espera estagnação no mercado brasileiro por conta do enfraquecimento do setor automotivo local. A alemã crê que as vendas de aço para a fabricação de carros não trazem sinais de melhora por conta da expectativa de vendas ainda deterioradas de carros no país.