Juros futuros disparam com escalada do dólar acima de R$ 3,00
As taxas futuras de juros dispararam na BM&F pelo segundo dia consecutivo nesta quinta-feira. Os investidores correram para se reposicionar diante dos riscos de mais aumentos do juro básico na esteira da escalada do dólar - que hoje superou a barreira dos R$ 3,00 pela primeira vez em uma década.
O megaleilão de títulos prefixados promovido pelo Tesouro Nacional também adicionou pressão compradora às taxas, ainda em meio a dúvidas quanto à implementação das medidas fiscais.
Segundo o operador de DI de uma corretora, o mercado começa a embutir uma maior probabilidade de o Banco Central ter de manter o ritmo de aperto monetário no encontro de abril para debelar pressões inflacionárias oriundas do câmbio. "A desvalorização contínua do câmbio é inflação na veia. Isso tira muito espaço do BC para diminuir o aperto ou mesmo parar", afirma o profissional.
Tomando como base o DI julho de 2015, que reflete a expectativa para o CDI no início de julho, o mercado passou a projetar 100% de probabilidade de uma nova alta de 0,50 ponto percentual da Selic em abril e 88% de chance de um acréscimo de 0,25 ponto na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de junho.
Outro elemento de preocupação no mercado é o aumento pelo Tesouro Nacional do financiamento da dívida pública no curtíssimo prazo. Depois de ter realizado volumosas ofertas nas últimas semanas, o Tesouro tornou a disponibilizar um megalote de Letras do Tesouro Nacional (LTN) para outubro de 2015, vendendo todos os 20 milhões de títulos ofertados para esse vencimento - oferta recorde de papéis para curto prazo.
Ao fim da negociação normal às 16h, o DI janeiro de 2016 - que reflete as expectativas para o CDI no fim deste ano - estava em 13,310% ao ano, contra 13,209% no ajuste anterior e máxima de 13,340%.
O DI janeiro de 2017 era cotado em 13,170%, ante 13,019% no último ajuste e pico de 13,240%. O DI janeiro de 2021 subia para 12,700%, frente a 12,529% do ajuste da véspera e máxima hoje de 12,790%.
Entre os vencimentos de curtíssimo prazo, que espelham apostas para a política monetária no próximos meses, o DI julho de 2015 avançava a 12,900%, contra 12,869% no ajuste de ontem. Mais cedo, essa taxa bateu 12,930% na máxima.
O megaleilão de títulos prefixados promovido pelo Tesouro Nacional também adicionou pressão compradora às taxas, ainda em meio a dúvidas quanto à implementação das medidas fiscais.
Segundo o operador de DI de uma corretora, o mercado começa a embutir uma maior probabilidade de o Banco Central ter de manter o ritmo de aperto monetário no encontro de abril para debelar pressões inflacionárias oriundas do câmbio. "A desvalorização contínua do câmbio é inflação na veia. Isso tira muito espaço do BC para diminuir o aperto ou mesmo parar", afirma o profissional.
Tomando como base o DI julho de 2015, que reflete a expectativa para o CDI no início de julho, o mercado passou a projetar 100% de probabilidade de uma nova alta de 0,50 ponto percentual da Selic em abril e 88% de chance de um acréscimo de 0,25 ponto na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de junho.
Outro elemento de preocupação no mercado é o aumento pelo Tesouro Nacional do financiamento da dívida pública no curtíssimo prazo. Depois de ter realizado volumosas ofertas nas últimas semanas, o Tesouro tornou a disponibilizar um megalote de Letras do Tesouro Nacional (LTN) para outubro de 2015, vendendo todos os 20 milhões de títulos ofertados para esse vencimento - oferta recorde de papéis para curto prazo.
Ao fim da negociação normal às 16h, o DI janeiro de 2016 - que reflete as expectativas para o CDI no fim deste ano - estava em 13,310% ao ano, contra 13,209% no ajuste anterior e máxima de 13,340%.
O DI janeiro de 2017 era cotado em 13,170%, ante 13,019% no último ajuste e pico de 13,240%. O DI janeiro de 2021 subia para 12,700%, frente a 12,529% do ajuste da véspera e máxima hoje de 12,790%.
Entre os vencimentos de curtíssimo prazo, que espelham apostas para a política monetária no próximos meses, o DI julho de 2015 avançava a 12,900%, contra 12,869% no ajuste de ontem. Mais cedo, essa taxa bateu 12,930% na máxima.
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