Luiza Trajano diz que momento político preocupa mais do que a economia
A empresária Luiza Helena Trajano, presidente do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV), disse hoje que sua preocupação está mais com a situação política do país do que com o atual quadro econômico.
"O IDV está junto e quer ajudar, mas o momento político é preocupante. Me preocupa mais a situação política do que a econômica. Temos que remar juntos na mesma direção para passarmos por isso. Mas já estamos acostumados, já passamos por outros momentos difíceis e saímos", disse durante evento em São Paulo.
Questionada sobre riscos da crise política e se isso poderia travar o país, ela afirmou que "o sistema político depende do Congresso e pode travar", mas disse acreditar no bom senso dos políticos. Sobre a decisão do governo de reduzir a desoneração da folha de pagamentos, anunciada na semana passada, ela criticou o aumento da carga tributária do setor num momento crítico para o varejo, mas disse entender que o setor tem que dar a sua contribuição no processo de ajustes nas contas do país. "É uma balança, tem que ajudar, mas ao mesmo tempo isso nos afeta."
Questionada se o assunto das desonerações foi mencionado pelo governo na última reunião do setor com o Ministério da Fazenda, ela disse que não. "Não tenho que julgar se ele [Joaquim Levy, ministro da Fazenda] faz certo ou não."
Luiza disse que o setor não está demitindo e não fez relação entre aumento de tributação e expectativa de cortes no comércio.
"O IDV está junto e quer ajudar, mas o momento político é preocupante. Me preocupa mais a situação política do que a econômica. Temos que remar juntos na mesma direção para passarmos por isso. Mas já estamos acostumados, já passamos por outros momentos difíceis e saímos", disse durante evento em São Paulo.
Questionada sobre riscos da crise política e se isso poderia travar o país, ela afirmou que "o sistema político depende do Congresso e pode travar", mas disse acreditar no bom senso dos políticos. Sobre a decisão do governo de reduzir a desoneração da folha de pagamentos, anunciada na semana passada, ela criticou o aumento da carga tributária do setor num momento crítico para o varejo, mas disse entender que o setor tem que dar a sua contribuição no processo de ajustes nas contas do país. "É uma balança, tem que ajudar, mas ao mesmo tempo isso nos afeta."
Questionada se o assunto das desonerações foi mencionado pelo governo na última reunião do setor com o Ministério da Fazenda, ela disse que não. "Não tenho que julgar se ele [Joaquim Levy, ministro da Fazenda] faz certo ou não."
Luiza disse que o setor não está demitindo e não fez relação entre aumento de tributação e expectativa de cortes no comércio.
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