Vendas a prazo caem pelo segundo mês consecutivo, segundo SPC e CNDL
As vendas a prazo recuaram pelo segundo mês consecutivo em fevereiro, de acordo com o indicador de consultas para vendas a prazo no banco de dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). No entanto, a queda de 4,73% ante janeiro foi menor do que a registrada no primeiro mês do ano, quando o número de consultas despencou 28,85%, devido ao período de festas de fim de ano, que tradicionalmente impulsionam as vendas.
Em relação a fevereiro de 2014, as vendas a prazo caíram 2,85%, sétimo registrado nos últimos 12 meses. Já o resultado acumulado no ano, considerando janeiro e fevereiro, registrou uma queda de 0,51% em comparação com o mesmo período do ano passado.
Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, os dois recuos consecutivos refletem a estagnação da economia. "A economia brasileira restringiu a oferta de crédito e também fez cair a confiança do consumidor, diminuindo a disposição para a compra de bens de maior valor, que tradicionalmente estão ligados ao financiamento", afirma. O dado negativo, diz ele, também é reflexo do comprometimento de muitas famílias com gastos de fim de ano e com o pagamento dos tradicionais impostos no início de ano, como IPVA e IPTU.
Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a previsão para o primeiro trimestre é de repetição do cenário visto em 2014. "Sem indícios de recuperação da economia, os consumidores devem seguir reticentes em se comprometer com compras a prazo", analisa.
Em relação a fevereiro de 2014, as vendas a prazo caíram 2,85%, sétimo registrado nos últimos 12 meses. Já o resultado acumulado no ano, considerando janeiro e fevereiro, registrou uma queda de 0,51% em comparação com o mesmo período do ano passado.
Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, os dois recuos consecutivos refletem a estagnação da economia. "A economia brasileira restringiu a oferta de crédito e também fez cair a confiança do consumidor, diminuindo a disposição para a compra de bens de maior valor, que tradicionalmente estão ligados ao financiamento", afirma. O dado negativo, diz ele, também é reflexo do comprometimento de muitas famílias com gastos de fim de ano e com o pagamento dos tradicionais impostos no início de ano, como IPVA e IPTU.
Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a previsão para o primeiro trimestre é de repetição do cenário visto em 2014. "Sem indícios de recuperação da economia, os consumidores devem seguir reticentes em se comprometer com compras a prazo", analisa.
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