Cunha diz que divergências com o governo são naturais
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, refutou nesta quinta-feira a ideia de que o PMDB esteja "fora do processo de governabilidade" da gestão da presidente Dilma Rousseff.
"O PMDB tem a vice-presidência", lembrou Cunha nesta quinta-feira, durante o evento "Mais Mulheres na Política", organizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O que acontece, disse ele, é que a relação enfrentou problemas que resultaram em crise política e isso "não foi só com o PMDB". Para Cunha, há também problemas de articulação política que o governo tem procurado corrigir, segundo ele.
"Eu não diria que não existe apoio à governabilidade. Há problemas e divergências, o que é natural", afirmou. "As MPs de ajuste [fiscal] ainda não chegaram ao plenário da Câmara e o projeto de desoneração [da folha de pagamento] chegou na sexta, foi distribuído, já tem relator e vamos votar certamente antes de 45 dias", afirmou, para trancar a pauta.
Para Cunha, o processo político foi tumultuado pela tentativa de criação de um partido (o Partido Liberal) para rivalizar o PMDB, o que "desgastou a relação". "Há desconfianças que o governo estimulou a criação do partido para enfraquecer o PMDB".
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