Shell espera sinergias de US$ 2,5 bilhões por ano com BG Group
A gigante petroleira Royal Dutch Shell espera que a combinação com a britânica BG Group gere sinergias antes de impostos de aproximadamente US$ 2,5 bilhões por ano em 2018. Desse montante, US$ 1 bilhão devem vir da economia de custos operacionais e US$ 1,5 bilhão na redução de gastos com exploração. A empresa espera ainda sinergias adicionais que ainda não puderam ser quantificadas.
No curto prazo, os acionistas da BG serão beneficiados por dividendos. A Shell confirmou nesta quarta-feira sua intenção de pagar proventos no montante de US$ 1,88 por ação ordinária em 2015 e pelo menos o mesmo montante em 2016. No médio prazo, os acionistas de ambas serão beneficiados da potencial melhora no fluxo de caixa, do crescimento dos retornos e melhora da eficiência com o portfólio combinado.
"O resultado será uma empresa mais competitiva e mais forte para os acionistas das duas empresas, considerando a volatilidade atual dos preço do petróleo", afirma em comunicado Jorma Ollila, presidente do conselho de administração da Shell.
Ollila diz ainda que os acionistas da BG receberão valor significativo considerando o prêmio oferecido pelas ações (estimado em 50%). Eles se tornarão acionistas da Shell, acessando uma política atrativa de dividendos, sinergias e potencial de alta da capacidade operacional do grupo combinado.
"BG vai acelerar a estratégia de crescimento financeiro da Shell, particularmente em águas profundas e gás natural liquefeito: duas das prioridades de crescimento da companhia e áreas nas quais já é uma das líderes da industria", disse Ben van Beurden, presidente da Shell, em comunicado.
A Shell espera que a combinação gere um acréscimo no fluxo de caixa operacional por ação a partir de 2016. A petroleira espera ainda que a combinação gere um aumento leve no lucro por ação em 2017 e, a partir de 2018, um aumento forte nesse indicador.
A empresa prevê também crescimento na venda de ativos, atingindo um total de US$ 30 bilhões no período de 2016 a 2018.
As prioridades do grupo combinado devem ser redução da dívida, dividendos, recompra de ações e investimento.
Há pouco, as ações do BG Group subiam 35,5% em Londres. No mesmo mercado, os papéis classe B da Shell recuavam perto de 5,4%, enquanto as ações classe A tinham desvalorização de 2,4%.
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