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Balança acumula superávit de US$ 132 milhões na primeira quinzena

13/04/2015 15h40


A balança comercial brasileira teve um superávit de US$ 132 milhões nas duas primeiras semanas de abril, informou hoje o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). O valor resulta de US$ 5,053 bilhões exportados e US$ 4,921 bilhões importados em duas semanas.

Somente na primeira semana de abril, com apenas dois dias úteis, o saldo foi positivo em US$ 271 milhões, com US$ 1,653 bilhão em exportações e US$ 1,382 bilhão em importações. Já na segunda semana, houve um déficit de US$ 139 milhões, sendo US$ 3,4 bilhões de exportações e US$ 3,539 bilhões de importações. No ano, o déficit acumulado é de US$ 5,425 bilhões, com US$ 47,828 bilhões em exportações e US$ 53,253 bilhões em importações.

A média diária das exportações caiu 26,8% no acumulado de abril deste ano ante o mês inteiro no ano passado, passando de US$ 986,2 milhões para US$ 721,9 milhões. Esse resultado se deve a uma queda na venda de produtos básicos, semimanufaturados e manufaturados.

Os bens manufaturados tiveram baixa de 22,8% nessa comparação. A média diária das vendas destes produtos ao exterior passaram de US$ 323,5 milhões em abril de 2014 para US$ 249,8 milhões nas primeiras semanas deste mês. Esse resultado foi influenciado pelas menores vendas de açúcar refinado, automóveis e autopeças, motores e geradores, aviões, óxidos e hidróxidos de alumínio, bombas e compressores, e máquinas para terraplenagem.

Os produtos básicos tiveram uma queda de 29,5% na média diária nas duas primeiras semanas de abril na comparação com todo o quarto mês de 2014, ao passar de US$ 530,4 milhões na média de abril de 2014 para US$ 374 milhões no acumulado deste mês. As principais quedas foram com soja em grão, minério de ferro, farelo de soja, carne suína, de frango e bovina, e café em grão.

Já os semimanufaturados tiveram baixa de 27,5% ao passar de US$ 107,2 milhões em abril de 2014 para US$ 77,8 milhões na média diária do acumulado deste mês. A queda foi encabeçada por açúcar em bruto, ouro em forma semimanufaturada, couros e peles, ferro-ligas, celulose, e semimanufaturados de ferro/aço.

As importações, por sua vez, caíram 26,8% na mesma comparação ao sair de US$ 960,9 milhões para US$ 703 milhões na mesma comparação. As quedas foram puxadas, principalmente por combustíveis e lubrificantes (-51,9%), adubos e fertilizantes (-48,9%), químicos orgânicos/inorgânicos (-27,9%), instrumentos de ótica/precisão (-22,5%) e plásticos e obras (-21,5%).