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Terceirização será decidida "no voto" no dia 22, afirma Eduardo Cunha

16/04/2015 11h45


O projeto que regulamenta a terceirização será decidido na base do voto na próxima quarta-feira (22), diante da ausência de consenso e em meio a resistências e críticas à proposta em diversas frentes, afirmou o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Ele lembrou que a proposta tramita há uma década em meio a um debate de cunho ideológico. O projeto é alvo de críticas e manifestações de movimentos sindicais e sociais que veem nas medidas a precarização do trabalho.

"Hoje, eu estava brincando que, se a gente tiver consenso, ótimo. O voto resolve dissenso. Então, não dá para achar que todas as matérias têm que ser de consenso. Se fosse assim, não precisava ter Parlamento", disse Cunha. "Então, a gente tem que buscar, na medida do possível, combinar, e o voto, resolver", completou o presidente da Câmara.

O deputado foi um dos condecorados pela Ordem do Mérito Militar, durante cerimônia em Brasília comemorativa ao Dia do Exército, com a presença da presidente Dilma Rousseff.

A votação da proposta foi adiada pelos líderes partidários ontem diante de pressões contrárias ao projeto. Pelo acordo, o tema voltará à pauta com o compromisso dos partidos de não aprovar qualquer outro requerimento de retirada de pauta nem obstruir os outros projetos que chegarão do Senado Federal e passarão a trancar a pauta de votações. Governistas avaliaram que o adiamento foi a primeira derrotada de Cunha em plenário. O deputado discordou dessa avaliação.