Lucro da Cremer sobe no 1º trimestre com área odontológica
A Cremer, fabricante de produtos para cuidados médicos, reportou lucro líquido de R$ 9,166 milhões no primeiro trimestre, resultado 71,3% superior ao lucro registrado no mesmo intervalo do ano passado. A companhia associou o desempenho a um crescimento expressivo da operação odontológica.
No trimestre, a receita da área odontológica cresceu 162%, chegando a R$ 75,04 milhões. A divisão de consumo, por sua vez, apresentou crescimento de 19% no trimestre, para R$ 39,34 milhões. Já o negócio hospitalar apresentou queda de 9,1% na receita, devido a uma demanda mais fraca do setor, informou a Cremer. A receita desse negócio totalizou R$ 71,87 milhões no período. Ao todo, a receita líquida da companhia cresceu 37,7% na comparação com o primeiro trimestre de 2014, para R$ 199,9 milhões.
As despesas operacionais da Cremer aumentaram 17,7% no primeiro trimestre, para R$ 49 milhões, resultado de gastos mais expressivos com vendas. As despesas financeiras líquidas também aumentaram 29,3%, para R$ 9,7 milhões, devido ao aumento da dívida líquida da companhia e aumento do CDI. A dívida líquida da Cremer cresceu 49,8% no trimestre, chegando a R$ 252,13 milhões.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) apresentou aumento de 36%, para R$ 27 milhões. A margem Ebitda, no entanto, teve queda de 0,2 ponto percentual no período, chegando a 13,5%.
A companhia informou que, em abril, resgatou de forma antecipada a primeira emissão de notas promissórias comerciais, no valor de R$ 51,7 milhões, e concluiu a segunda emissão de notas promissórias comerciais, no valor de R$ 75 milhões. A empresa também abriu um novo programa de recompra de ações, para uma quantidade máxima de 50.499 ações. Até o dia 17 de abril, a Cremer recomprou 27.228 ações, equivalente ao preço médio de R$ 16,56.
Em abril do ano passado, a Cremer realizou uma oferta pública de aquisição (OPA) de ações para fechar o capital. A controladora, Arapaima Participações, ficou com 96% de participação e a empresa saiu do Novo Mercado, nível máximo de governança corporativa da BM&FBovespa. Os 4% restantes estão nas mãos de investidores minoritários.
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