IPC-S fecha abril com alta de 0,61%, aponta FGV
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou para 0,61%, na última pesquisa de abril. A taxa é menor que a da terceira leitura daquele mês, de 0,71% de elevação, e inferior à marca do fechamento de março, de 1,41% de aumento. Com o resultado, o IPC-S acumula alta de 4,79% no ano e de 8,41% em 12 meses.
O fim do efeito da forte alta da conta de luz e subidas menos intensas nas despesas com educação e alimentação permitiram uma taxa menor do índice no fim de abril.
Da terceira para a quarta quadrissemana de abril, três das oito classes de despesa que compõem o IPC-S registraram taxas de variação mais baixas. A maior contribuição partiu do grupo Habitação (1,21% para 0,57%), em que alta da tarifa de eletricidade residencial passou de 4,61% para 0,59%.
Educação, leitura e recreação (0,28% para 0,14%) desaceleraram por conta do item show musical (3% para -2,05%). Alimentação (0,94% para 0,86%) teve impacto do item frutas (3,22% para 0,96%).
Em contrapartida, avançaram mais entre a terceira prévia e a última medição de abril os grupos Saúde e cuidados pessoais (0,97% para 1,37%), Vestuário (0,28% para 0,76%), Transportes (0,03% para 0,05%), Despesas diversas (0,52% para 0,61%) e Comunicação (0,01% para 0,07%) .
O IPC-S mede a inflação em sete capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador e Brasília.
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