Produção industrial cai em cinco regiões em março, diz IBGE
A produção industrial caiu em cinco dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na passagem de fevereiro para março. Os dados constam da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física Regional (PIM-PF Regional), divulgada nesta terça-feira (11).
Na série com ajustes sazonais, o Estado do Ceará teve o pior desempenho entre as regiões, com recuo de 3,1% em março na comparação com fevereiro, seguido por Minas Gerais, com queda de 2,5%; o Paraná mostrou retração de 2,3%; e Pernambuco teve queda de 2,2%.
O instituto informou ainda que São Paulo, parque industrial mais diversificado do país, completou o conjunto de locais com índices negativos em março de 2015, com recuo de 0,8% em sua atividade industrial na comparação com fevereiro.
Entre fevereiro e março, a produção da indústria nacional caiu 0,8%, feitos os ajustes sazonais.
Ao detalhar esses recuos, o IBGE explicou que, com os resultados do mês, a indústria do Ceará eliminou o avanço de 1% assinalado em fevereiro último; Minas Gerais praticamente repetiu a magnitude de queda verificada no mês anterior (-2,7%); Paraná reverteu a expansão de 1,4% observada em fevereiro; e Pernambuco apontou o segundo mês consecutivo de recuo na produção, período em que acumulou perda de 4,7%.
Por outro lado, o Estado da Bahia teve o melhor desempenho, com expansão "atípica", segundo o IBGE, de 22,1% - o crescimento mais elevado em abril, após três meses consecutivos de queda na produção, período em que acumulou perda de 21,9%, já descontados os efeitos sazonais.
Em março ante fevereiro, o IBGE também observou aumentos nas produções da região Nordeste (8,1%), Rio de Janeiro (4,8%) e Pará (3,2%). Assinalaram avanços menos acentuados em março de 2015 o Espírito Santo (1,2%), Rio Grande do Sul (1,1%), Goiás (0,7%), Amazonas (0,5%) e Santa Catarina (0,3%).
No Mato Grosso, o IBGE não informou a variação de março sobre fevereiro, apontando que se trata de uma série com ajuste sazonal. No Estado, na comparação anual, houve crescimento de 6,1% em março.
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