IGP-M reduz ritmo de alta na segunda medição de maio
A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) teve forte desaceleração, ficando em 0,41% na segunda prévia de maio, ante 1,16% no mesmo período em abril, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). A taxa mais baixa foi influenciada pela queda dos preços agrícolas no atacado, pela alta menos intensa dos produtos industriais e também pela cesta de itens ao consumidor.
No atacado, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) - com peso de 60% nos IGPs - subiu 0,39% na segunda prévia de maio, vindo de 1,41% na parcial de abril. Os preços dos produtos agropecuários passaram de uma alta de 1,53% para queda de 1,34%, enquanto os produtos industriais saíram de 1,36% para 1,07% de elevação. Entre as principais influências negativas no atacado apareceram soja em grão e farelo, milho, ovos e aves. Entre as influências de alta figuraram minério de ferro, carne bovina, leite in natura e batata-inglesa.
No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) - com peso de 30% - registrou variação de 0,52% na segunda leitura do mês, seguindo elevação 0,67% na mesma pesquisa de abril, com cinco das oito classes de despesa registrando taxas mais baixas. A principal contribuição partiu do grupo Habitação (1,38% para 0,68%), beneficiado pelo item tarifa de eletricidade residencial (6,03% para 1,53%) .
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou no segundo decêndio de maio aumento de 0,30%. No mês anterior, a taxa foi de 0,72%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou alta de 0,61% e aquele que representa o custo da mão de obra registrou avanço de 0,01%.
No ano, por ora, o IGP-M tem alta de 3,64%; em 12 meses, de 4,11%.
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