PT protocola ação no TSE para reivindicar mandato de Marta Suplicy
O PT protocolou nesta terça-feira uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para pedir o mandato da senadora Marta Suplicy, que deixou o partido no fim de abril. Na justificativa dos diretórios estadual e nacional do PT, Marta desfiliou-se "sem justa causa".
"Ao se demitir do dever de servir ao partido pelo qual foi eleita, a senadora incidiu em renúncia tácita de mandato, renúncia lógica e autoevidente", afirmou o presidente do diretório do PT paulista, Emídio de Souza, por meio de nota.
O dirigente partidário afirmou que o PT não "isolou, estigmatizou ou cerceou" a senadora. "Apesar dos motivos enunciados em sua carta de desfiliação, as reais razões da saída se devem à ambição política da senadora e a um oportunismo eleitoral; por isso, a senadora resolveu buscar espaços em outros partidos", disse Emídio.
Na avaliação do petista, Marta "retribui com falta de ética e acusações infundadas a confiança e apoio" do PT. "Ao renegar a própria história e desonrar o mandato de senadora que exerce pelo PT, Marta Suplicy desrespeita a militância que sempre a apoiou", afirmou o dirigente petista.
O partido havia anunciado no dia 12 de maio que iria à Justiça para pedir o mandato de Marta. A senadora afirmou, na ocasião, que "lutará com todas as forças" por seu mandato.
Ex-prefeita e ex-ministra, Marta deve se filiar ao PSB no próximo mês, para disputar a Prefeitura de São Paulo contra o prefeito Fernando Haddad (PT). A senadora deixou o partido sob fortes críticas ao PT.
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