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Sistema eleitoral atual é mantido; Câmara agora vota o financiamento

26/05/2015 23h06


A Câmara dos Deputados encerrou a votação do primeiro item da reforma política: o sistema eleitoral. Ficou mantido o modelo atual, o proporcional.

Foi retirada há pouco a última a proposta, o chamado de Distritão Misto, que estabelecia 50% das vagas pelo voto proporcional e a outra metade pelo majoritário.

Mais cedo, os deputados rejeitaram outros três sistemas: proporcional com lista fechada, em que o eleitor vota em lista predeterminada pelo partido; o Distrital Misto, que combina o voto proporcional com o majoritário; e o Distritão, pelo qual são eleitos deputados federais, estaduais e vereadores apenas os candidatos mais votados de cada Estado.

Na votação, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sofreu uma expressiva derrota, por não conseguir aprovar no plenário o Distritão. Ele articulou durante todo o dia - até mesmo durante a sessão - para convencer os partidos menores a apoiar a proposta, defendida pelo vice-presidente da República, Michel Temer, presidente nacional do PMDB.

Apesar de os deputados terem mantido o atual modelo eleitoral, mudanças podem ser feitas por meio de lei ordinária. As ideias rejeitadas nesta terça-feira envolviam Propostas de Emendas Constitucionais (PECs) e, por isso, tinham quer ter o apoio de pelo menos 308 parlamentares na Câmara (três quintos da Casa).

Agora, os deputados seguem para a votação do próximo item da reforma política: o modelo de financiamento de campanha eleitoral.