Câmara mantém coligação em eleições para deputados e vereadores
A Câmara rejeitou a proposta de impedir coligações eleitorais nos cargos preenchidos pelo sistema proporcional, ou seja, para deputados federais, estaduais e vereadores.
O texto obteve o apoio de 206 parlamentares e foi rejeitado por 236. Por tratar de uma mudança na Constituição Federal, para aprovação eram necessários pelo menos 308 votos - três quintos da Casa.
Esse item da reforma política foi analisado a pedido do PSDB. "Os partidos têm a obrigação de caminhar pelas próprias pernas. Coligações são conluios visando o interesse eleitoral naquele pleito. Há hoje partidos de aluguel, que estão tomando conta das ruas", disse o deputado Arthur Virgílio Bisneto (PSDB-AM).
Como esperava o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o texto não alcançou o apoio necessário. "O fim das coligações se daria se o Distritão fosse adotado. Se os partidos decidiram manter o atual sistema eleitoral, vocês acham que vão querer mudar alguma coisa?", indagou Cunha.
O líder do bloco que reúne o PRB e mais oito siglas, Celso Russomano (PRB-SP), orientou a bancada a votar contra o fim das coligações, por considerar que não seria justo permiti-las apenas para cargos com eleição majoritária.
Outros partidos, como PT e PMDB, também se posicionaram contra a proposta. Parlamentares defenderam que, como a Câmara decidiu manter o sistema eleitoral em vigor (o proporcional), não seria racional acabar com a possibilidade de coligações.
O plenário da Câmara deve analisar, ainda hoje, mudanças na cláusula de barreira que podem dificultar o acesso ao fundo partidário e ao horário de propaganda gratuita no rádio e na televisão.
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