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IBGE: Quase um terço da população contava com plano de saúde em 2013

02/06/2015 12h15


Quase um terço da população brasileira contava com algum tipo de plano de saúde em 2013, sendo que mais de um terço dos pagamentos era feito pelo empregador do titular do plano. Em termos regionais, a parcela de residências com acesso a plano de saúde na região Sudeste é mais de duas vezes superior à registrada aos percentuais nas regiões Nordeste e Norte.

As informações constam do o segundo volume da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) referente a 2013, divulgado nessa terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento, feito em convênio com o Ministério da Saúde, apurou um total de 65,1 milhões de domicílios do país em 2013, ou 200,6 milhões de pessoas. Desse total, 27,9% da população tinha algum plano de saúde, médico ou odontológico.

Entretanto, ao se detalhar esse acesso geograficamente, enquanto as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste apresentaram as maiores proporções, e até mesmo acima da média nacional, respectivamente de 36,9%, 32,8% e 30,4%, as regiões Norte e Nordeste, as mais pobres do país, mostraram fatias de 13,3% e de 15,5%.

Dentro do universo de população com plano de saúde, 32,4% eram pagos exclusivamente pelo empregador ou titular e 31,6%, pagos pelo titular por meio de seu trabalho atual ou anterior. No caso de planos pagos pelo próprio titular, 57,6% pagavam mensalidades de até R$ 200.

O IBGE apurou, ainda, que quanto mais elevada a idade do beneficiário, maior o valor pago ao plano. Entre pessoas de zero a 17 anos, 51% pagavam menos de R$ 100. Entre as pessoas de 60 anos ou mais, 24,2% pagavam menos de R$ 100, enquanto 30,9% pagavam R$ 500 ou mais de mensalidade.

Além disso, o IBGE investigou que, na área urbana, o percentual de domicílios com acesso a plano de saúde era de 31,7% em 2013 - em torno de cinco vezes superior ao da área rural (6,2%).

O instituto investigou, ainda, a relação entre nível de escolaridade e acesso a plano de saúde. Na análise do instituto, quanto maior o nível de instrução, maior a cobertura de plano de saúde. Entre as pessoas investigadas com nível superior completo, 67,4% tinham acesso a plano de saúde - enquanto essa parcela caía para menos da metade, 31,4%, entre as pessoas sem instrução ou com ensino fundamental incompleto.

No caso específico de plano odontológico, 5,2% tinham algum plano de saúde apenas para esse tipo de atendimento - ou 10,3 milhões de pessoas, em 2013.