Desaceleração dos serviços não deve se sustentar, diz IBGE
A inflação de serviços acumulada no ano até maio é de 3,49%. Foi a primeira vez em sete anos que essa taxa acumulada ficou abaixo do resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para o mesmo período (5,34%), informou a economista da coordenação de Índices de Preços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Eulina Nunes.
Isso não sinaliza, contudo, uma trajetória sustentável de desaceleração da inflação de serviços porque o segmento está sendo influenciado neste ano pela queda nos preços das passagens aéreas, comentou ela. O item acumula recuo de 47,91% no ano e queda de 14,23% em 12 meses "É um fator pontual que contribuiu para que a inflação de serviços não subisse tanto quanto o IPCA", afirmou.
Ao mesmo tempo, a taxa do IPCA mantém trajetória em ritmo mais acelerado do que em anos anteriores, devido à concentração atípica de aumentos em preços administrados.
Eulina notou que, há anos, a inflação de serviços oscila em torno de 8%, 8,5% em seu acumulado em 12 meses. A técnica foi questionada porque, em ambiente macroeconômico desaquecido como o atual, a inflação nesse segmento não mostrou, ainda, arrefecimento mais forte.
A especialista afirmou que os setores de serviços também foram afetados por aumentos de custos, devido à alta da tarifa de energia elétrica e de taxa de água e esgoto e isso é repassado aos preços.
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