Índice de commodities do BC tem ligeira baixa em junho
Depois do avanço em maio, as matérias-primas que têm influência sobre a inflação brasileira ficaram praticamente estáveis em junho. Pelos cálculos do Banco Central (BC), o Índice de Commodities Brasil (IC-Br) caiu 0,01% no mês passado, após alta de 0,76% em maio. O indicador registra valorização de 5,91% no ano e de 10,71% no acumulado em 12 meses.
O indicador é construído partindo dos preços das commodities agrícolas, metálicas e energéticas convertido para reais. Em junho, o dólar caiu 2,4% ante o real. Seu equivalente internacional, o Commodity Research Bureau (CRB), mostrou variação positiva de 1,23% em junho, de 12,15% no ano e de 19,19% em 12 meses - na conta feita pelo BC.
Entre os três subgrupos que compõem o IC-Br, o grupo de commodities agropecuárias (carne de boi, carne de porco, algodão, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, café e arroz) foi o único que apontou alta, ao avançar 1,47% em junho, depois de elevação de 0,01% um mês antes. Em 12 meses, esses preços subiram 15,38%. No ano, a alta foi de 5,95%.
As commodities energéticas (petróleo Brent, gás natural e carvão) mostraram baixa de 2,83% em junho, invertendo a direção tomada um mês antes, de alta de 3,19%. Em 12 meses, a perda ainda é de 15,15%. No ano, esses preços avançaram 9,33%.
Queda também no preço das commodities metálicas (alumínio, minério de ferro, cobre, estanho, zinco, chumbo e níquel), de 4,4%, seguindo alta de 2,24% em maio. Em 12 meses, esses preços subiram 15,96%; no ano, a alta correspondeu a 3,69%.
Observando o comportamento da média móvel trimestral, indicador mais utilizado para captar tendência, o IC-Br aponta queda de 0,47% em junho, vindo de três meses seguidos de alta.
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