Eletrobras diz não ter sido intimada sobre investigação na Lava-Jato
A Eletrobras informou nesta terça-feira que, até o momento, não foi intimada sobre qualquer processo de investigação no âmbito da operação Lava-Jato, da Polícia Federal, que envolva apuração de irregularidades cometidas pela companhia ou por seus administradores.
A estatal acrescentou que só teve conhecimento sobre supostas irregularidades no contrato de construção da usina nuclear de Angra 3 pela imprensa.
A posição da Eletrobras faz parte de documento enviado ontem à noite à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), para atender pedido de esclarecimento feito pelo órgão, e divulgado hoje à imprensa, por meio de sua página na internet.
O documento é uma resposta a reportagens veiculadas no último fim de semana na revista Veja e no jornal Folha de S. Paulo, sobre um suposto envolvimento do diretor de geração da Eletrobras, Valter Cardeal, em um esquema de corrupção na construção da usina.
A companhia reafirmou a maioria dos pontos destacados em nota à imprensa divulgada no último domingo, principalmente sobre as investigações internas em andamento. E acrescentou que entrou com ação judicial com o intuito de ter acesso a documentos obtidos pela Polícia Federal que eventualmente lhe digam respeito, no âmbito da Lava-Jato. "Contudo, ainda não houve decisão judicial sobre o tema", informou a empresa.
Ontem, os diretores da Eletrobras analisaram a reportagem publicada pela "Veja", no fim de semana, na qual foi noticiado que Ricardo Pessoa, dono da empreiteira UTC, teria dito que recebeu de Cardeal pedido de suborno para campanhas eleitorais do PT.
Em entrevista à "Agência O Globo", Cardeal afirmou que entrará com queixa-crime contra Pessoa.
Procurado pelo Valor, o executivo não se manifestou sobre o assunto até o momento.
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