Levy reforça necessidade de "não empurrar" ajuste para 2016
Ao sair de reunião com senadores, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, não quis comentar se há acordo para que a Casa vote o projeto de desoneração da folha de pagamentos nos moldes aprovados pela Câmara. Ele salientou, no entanto, a necessidade de não empurrar "pressões inflacionárias" para o próximo ano.
Para garantir a entrada de pelo menos R$ 2 bilhões no caixa da União ainda este ano, o governo propôs um acordo no Senado para aprovar a reoneração como está, com alguns setores mais beneficiados que outros. Em troca, seria criada uma comissão especial na Casa para elaborar em 45 dias uma proposta de reoneração linear para todos os segmentos, nos moldes das mudanças defendidas pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e que substituiria o projeto posteriormente.
Outra possibilidade seria o governo se comprometer a editar uma MP com os termos acordados.
"Queremos que o ajuste se dê este ano. Empurrar alguma coisa para 2016, até pressões inflacionárias, não pode ser o plano ideal", avaliou Levy. "O plano ideal é fazer o ajuste rapidamente, de maneira que em 2016 a gente esteja colhendo os resultados, em menor inflação, em maior crescimento e emprego", concluiu.
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