Confiança do consumidor bate novo recorde negativo em julho
A piora do cenário econômico continuou a preocupar os consumidores em julho e, agora, além de afetar a percepção sobre o quadro atual, também prejudicou a avaliação futura. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) caiu 2,3% no sétimo mês deste ano, para 82 pontos, o menor nível da série histórica iniciada em setembro de 2005 pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Foi a quarta retração seguida do ICC, influenciada tanto pela queda de 5,2% do Índice de Situação Atual (ISA) quanto pelo recuo de 2,4% do Índice de Expectativas (IE). Mesmo com a trajetória de quedas do ISA, o indicador futuro vinha se mantendo estável até então.
"Pela quarta vez neste ano, o ICC atinge um novo recorde negativo. A queda em 2015 vem sendo influenciada pela insatisfação e pessimismo em relação à economia e piora da situação financeira das famílias. Diante deste cenário, o consumidor retrai seu ímpeto para compras diminuindo ainda mais as possibilidades de melhora do cenário atual", afirmou em nota a coordenadora da sondagem, Viviane Seda.
A percepção dos consumidores sobre a situação atual se manteve em queda pelo segundo mês consecutivo, registrando o menor nível da série. O indicador que mede a satisfação com a situação econômica local recuou 10,8%. A proporção de consumidores que avaliam a situação do momento como boa representou 5,1% dos entrevistados, enquanto a dos que a consideram ruim ficou em 82,7%, maior nível da série. Apenas 12,2% dos consumidores consideram a situação como "normal", nível mais baixo dos últimos 10 anos.
A edição de junho de 2015 coletou informações de 2.116 domicílios entre os dias 1º e 21 de julho. A próxima divulgação da sondagem ocorrerá em 24 de julho.
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