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Estoque de crédito sobe em junho e alcança R$ 3,102 trilhões

30/07/2015 11h16


O saldo das operações de crédito do sistema financeiro cresceu 0,6% em junho. Com isso, o estoque atingiu R$ 3,102 trilhões, segundo relatório divulgado pelo Banco Central (BC). Como proporção do Produto Interno Bruto (PIB) estimado pelo BC para 12 meses acumulados, o estoque de operações avançou de 54,4% em maio para 54,5% um mês depois.

Em 12 meses, o crescimento do estoque de crédito foi de 9,8%; no trimestre, de 1,4%. No acumulado do ano, correspondeu a 2,8%. Para 2015, o BC projeta expansão de 9%, após avanço de 11,3% um ano antes. A primeira projeção feita era de ampliação de 12%, mas depois foi revista para 11%.

O saldo total do crédito livre subiu 0,9% em junho, em relação ao mês anterior, ficando em R$ 1,598 trilhão. O crédito direcionado avançou 0,4%, atingindo o volume de R$ 1,504 trilhão.

O saldo total de crédito para as famílias aumentou 0,7% no sexto mês de 2015, chegando a R$ 1,465 trilhão. Para as empresas, o avanço no período foi de 0,6%, registrando um total de R$ 1,637 trilhão.

Ainda em junho, o sistema financeiro concedeu 6,8% a mais em novos empréstimos e financiamentos, comparativamente a maio. O número leva em conta as concessões totais em cada mês. Considerando a média por dia útil, houve aumento de 1,7% ante maio.

O BC apontou alta nas concessões para empresas e nas operações com famílias. Na comparação dos volumes acumulados em cada mês, as concessões para clientes corporativos aumentaram 11,3%, somando R$ 158,2 bilhões em junho.

Para as famílias, o sistema financeiro concedeu R$ 164,8 bilhões em novos empréstimos e financiamentos, 2,9% acima do que tinha concedido em maio.

Sob o ponto de vista do tipo de recurso usado pelas instituições para dar o crédito, a concessão com recursos livres subiu 4,7% e a com recursos direcionados aumentou 23,5% no sexto mês.

As concessões no crédito direcionado aumentaram 24,4% nas operações com pessoas físicas, enquanto foi registrada uma alta de 22,5% nas operações com empresas.

Quando são consideradas as concessões no crédito livre, o volume subiu 9,5% nas operações com empresas e teve elevação de 0,7% nas operações com as famílias.