Para CNI, volta da CPMF reduziria competitividade do país
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) classificou como "absurda" a possibilidade de reedição da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Segundo a confederação, o tributo reduziria ainda mais a competitividade do setor produtivo brasileiro e iria na contramão do que estão fazendo as economias mais competitivas do mundo.
A CNI ainda argumenta que a medida poderia aumentar o desemprego e não é o melhor caminho para retomar o equilíbrio das contas públicas, que deveria ser feito via corte dos gastos.
Segundo reportagem publicada na edição desta quinta-feira do Valor, o governo pretende recriar a CPMF para fazer frente ao rombo de R$ 80 bilhões previstos nas contas da União para 2016.
"Somos completamente contra a reedição da CPMF e qualquer tipo de elevação da carga tributária. Vamos lutar contra porque pesa no bolso de toda a sociedade. Precisamos de corte de gastos públicos para retomar o equilíbrio das contas e não de aumento de impostos", afirmou em nota o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.
Para a CNI, o tributo ainda é ruim porque incide de forma cumulativa sobre a cadeia produtiva, o que criaria um paradoxo. De um lado, afirma a entidade, fala-se em simplificar o sistema tributário por meio da reforma do PIS e da Cofins, e do outro o governo propõe "nova distorção".
"A CNI considera que é essencial estabelecer as condições para a retomada do crescimento sustentável, que deve se fundamentar em uma política fiscal austera, com revisão das decisões que provocam aumento de gastos, e na adoção de medidas em favor da competitividade para estimular o investimento. Isso reduziria o custo do ajuste para empresas e consumidores no médio e longo prazo, além de permitir a gradual recuperação da atividade econômica", diz a entidade.
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