Dólar sobe a mais de R$ 3,58 com temos por China e Fed
Dados econômicos mais fracos da China e comentários "hawkish" de um membro do Federal Reserve levaram a uma forte aversão a ativos de risco no exterior, que sustentou a alta do dólar frente às principais moedas emergentes.
No mercado local, a valorização da moeda americana frente ao real ainda foi acentuada pelas intervenções do Banco Central, que comprou hoje o equivalente a US$ 490 milhões no mercado futuro por meio da venda de contratos de swap cambial reverso.
Depois de atingir a máxima de R$ 3,5812, o dólar comercial reduziu a alta e subiu 2,29% cotado a R$ 3,5691, maior patamar desde 22 de abril.
No mercado futuro, o contrato para junho avançava 1,81% para R$ 3,587.
O real foi a terceira moeda que mais perdeu frente ao dólar entre as principais divisas emergentes.
O movimento no exterior foi sustentado pela volta da preocupação com a desaceleração da economia da China e pelas declarações do presidente do Federal Reserve de Atlanta, Dennis Lockhart.
Lockhart disse hoje que uma alta dos juros em junho é "uma opção real" e que duas altas da taxa básica de juros nos EUA neste ano são possíveis.
Os comentários pegaram o mercado de surpresa, uma vez que a curva de juros dos Treasuries refletia a possibilidade de uma alta, o que vinha incentivando os investidores a ampliar a venda de dólar.
Mais cedo, a divulgação da queda do PMI industrial da China, de 49,7 em março para 49,4 em abril, contribuiu para aumentar o temor com uma desaceleração mais forte da economia chinesa, derrubando os preços das commodities.
Lá fora, o movimento de fuga de ativos de risco provocou forte queda das moedas emergentes. A moeda americana subia 2,31% em relação ao dólar australiano, 2,57% diante da lira turca e 1,53% em relação ao rand sul-africano.
A força do dólar aqui foi endossada pelas intervenções do Banco Central. A autoridade monetária vendeu hoje 9.800 contratos de swap cambial reverso, de um total de 20 mil papéis ofertados em leilão.
Com a moeda americana em alta, contudo, o BC não voltou ao mercado para ofertar o restante do lote que não foi vendido.
Diferente do passado, em que chegou a adotar um programa de oferta diária com lotes pré-determinados de swaps cambiais, o BC tem preferido fazer atuações discrionárias de contratos de swap cambial reverso, regulando o volume das ofertas de acordo com a demanda do mercado.
No mercado local, a valorização da moeda americana frente ao real ainda foi acentuada pelas intervenções do Banco Central, que comprou hoje o equivalente a US$ 490 milhões no mercado futuro por meio da venda de contratos de swap cambial reverso.
Depois de atingir a máxima de R$ 3,5812, o dólar comercial reduziu a alta e subiu 2,29% cotado a R$ 3,5691, maior patamar desde 22 de abril.
No mercado futuro, o contrato para junho avançava 1,81% para R$ 3,587.
O real foi a terceira moeda que mais perdeu frente ao dólar entre as principais divisas emergentes.
O movimento no exterior foi sustentado pela volta da preocupação com a desaceleração da economia da China e pelas declarações do presidente do Federal Reserve de Atlanta, Dennis Lockhart.
Lockhart disse hoje que uma alta dos juros em junho é "uma opção real" e que duas altas da taxa básica de juros nos EUA neste ano são possíveis.
Os comentários pegaram o mercado de surpresa, uma vez que a curva de juros dos Treasuries refletia a possibilidade de uma alta, o que vinha incentivando os investidores a ampliar a venda de dólar.
Mais cedo, a divulgação da queda do PMI industrial da China, de 49,7 em março para 49,4 em abril, contribuiu para aumentar o temor com uma desaceleração mais forte da economia chinesa, derrubando os preços das commodities.
Lá fora, o movimento de fuga de ativos de risco provocou forte queda das moedas emergentes. A moeda americana subia 2,31% em relação ao dólar australiano, 2,57% diante da lira turca e 1,53% em relação ao rand sul-africano.
A força do dólar aqui foi endossada pelas intervenções do Banco Central. A autoridade monetária vendeu hoje 9.800 contratos de swap cambial reverso, de um total de 20 mil papéis ofertados em leilão.
Com a moeda americana em alta, contudo, o BC não voltou ao mercado para ofertar o restante do lote que não foi vendido.
Diferente do passado, em que chegou a adotar um programa de oferta diária com lotes pré-determinados de swaps cambiais, o BC tem preferido fazer atuações discrionárias de contratos de swap cambial reverso, regulando o volume das ofertas de acordo com a demanda do mercado.
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