IGP-M aumenta 1,69% em junho, maior taxa para o mês desde 2008
A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) acelerou para 1,69% em junho, após marcar 0,82% um mês antes, puxada principalmente pela alta acentuada nos alimentos in natura no atacado e pelas carnes bovina e suína, informa a Fundação Getulio Vargas (FGV). É a maior taxa do IGP-M para o mês desde 2008, quando subiu 1,98%. No mesmo período de 2015, a alta tinha sido de 0,67%.
O indicador, que serve de referência para o reajuste de contratos, como os de aluguel, acumulou no ano, por ora, elevação de 5,91% e, em 12 meses, de 12,21%.
A taxa de junho veio bem acima da média de 1,46% prevista por 17 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data. Em 12 meses, a média das projeções apontava alta menos acentuada, de 11,94%.
No atacado, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 2,21% em junho, seguindo incremento de 0,98% em maio. Os produtos agropecuários dispararam 5,89% e os bens industriais aumentaram 0,75%, ante elevação de 2,58% e de 0,30%, respectivamente, um mês antes.
No corte por estágios de produção dentro do atacado, os Bens finais avançaram 1,65% em junho, depois de alta de 0,21% em maio, puxado pelos alimentos in natura, cuja taxa disparou de 2,30% para 9,96%. As Matérias-primas brutas registraram acréscimo de 3,66%, seguindo aumento de 2,64%, influenciadas pela soja em grão (12,38% para 14,82%), bovinos (-2,28% para 0,36%) e suínos (-5,13% para 16,31%). Já os bens intermediários saíram de avanço de 0,38% para 1,48%, com impacto do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, que foi de 0,71% para 2,79% de incremento entre maio e junho.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) desacelerou entre maio e junho, de 0,65% para 0,33% de alta. Cinco de suas oito classes de despesa registraram taxas mais baixas, com destaque para Saúde e cuidados pessoais (2,21% para 0,67%), em que foi dissipado o reajuste dos remédios visto nos meses anteriores. O item medicamentos em geral desacelerou 6,20% para 0,48% de acréscimo.
Também tiveram taxas de variação positivas menores Alimentação (0,77% para 0,12%), Despesas diversas (2,44% para 1,48%) e comunicação (0,29% para 0,13%). Transportes foram de baxia de 0,13% para recuo de 0,26%.
Em contrapartida, Habitação avançou de 0,38% para 0,69%, Educação, leitura e recreação saíram de baixa de 0,13% para queda de 0,03% e Vestuário passou de alta de 0,64% para 0,70%, influenciados por taxa de água e esgoto residencial (1,43% para 4,09%), show musical (-1,94% para -0,81%) e calçados (0,36% para 1,13%), respectivamente.
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) avançou 1,52% em junho, depois de ter elevação de 0,19% no quinto mês de 2016, uma aceleração puxada por reajustes salariais no setor em São Paulo e no Rio de Janeiro.
O indicador, que serve de referência para o reajuste de contratos, como os de aluguel, acumulou no ano, por ora, elevação de 5,91% e, em 12 meses, de 12,21%.
A taxa de junho veio bem acima da média de 1,46% prevista por 17 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data. Em 12 meses, a média das projeções apontava alta menos acentuada, de 11,94%.
No atacado, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 2,21% em junho, seguindo incremento de 0,98% em maio. Os produtos agropecuários dispararam 5,89% e os bens industriais aumentaram 0,75%, ante elevação de 2,58% e de 0,30%, respectivamente, um mês antes.
No corte por estágios de produção dentro do atacado, os Bens finais avançaram 1,65% em junho, depois de alta de 0,21% em maio, puxado pelos alimentos in natura, cuja taxa disparou de 2,30% para 9,96%. As Matérias-primas brutas registraram acréscimo de 3,66%, seguindo aumento de 2,64%, influenciadas pela soja em grão (12,38% para 14,82%), bovinos (-2,28% para 0,36%) e suínos (-5,13% para 16,31%). Já os bens intermediários saíram de avanço de 0,38% para 1,48%, com impacto do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, que foi de 0,71% para 2,79% de incremento entre maio e junho.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) desacelerou entre maio e junho, de 0,65% para 0,33% de alta. Cinco de suas oito classes de despesa registraram taxas mais baixas, com destaque para Saúde e cuidados pessoais (2,21% para 0,67%), em que foi dissipado o reajuste dos remédios visto nos meses anteriores. O item medicamentos em geral desacelerou 6,20% para 0,48% de acréscimo.
Também tiveram taxas de variação positivas menores Alimentação (0,77% para 0,12%), Despesas diversas (2,44% para 1,48%) e comunicação (0,29% para 0,13%). Transportes foram de baxia de 0,13% para recuo de 0,26%.
Em contrapartida, Habitação avançou de 0,38% para 0,69%, Educação, leitura e recreação saíram de baixa de 0,13% para queda de 0,03% e Vestuário passou de alta de 0,64% para 0,70%, influenciados por taxa de água e esgoto residencial (1,43% para 4,09%), show musical (-1,94% para -0,81%) e calçados (0,36% para 1,13%), respectivamente.
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) avançou 1,52% em junho, depois de ter elevação de 0,19% no quinto mês de 2016, uma aceleração puxada por reajustes salariais no setor em São Paulo e no Rio de Janeiro.
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