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PIB de SP cresce de abril a junho, após 5 trimestres de queda, diz Seade

24/08/2016 14h41

Depois de cinco trimestres consecutivos em queda, a atividade econômica do Estado de São Paulo cresceu no período de abril a junho deste ano sobre janeiro a março, puxada pelo desempenho da indústria.

De acordo com a Fundação Seade, o PIB (Produto Interno Bruto) paulista se expandiu 0,2% no período, feitos os ajustes sazonais, após queda de 0,9% no primeiro trimestre. A última vez que o PIB paulista registrou variação positiva foi no quarto trimestre de 2014, quando cresceu 1,3% sobre o terceiro.

Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, o PIB de São Paulo caiu 3,8%, após recuo de 5,9% no primeiro trimestre, na mesma base.

Tomando-se apenas junho, houve alta de 0,9% na atividade econômica paulista, sobre maio, na série dessazonalizada. Em maio, o PIB caiu 1,8% e, em abril, subiu 1%. O resultado de junho foi influenciado pelo crescimento na indústria (2,4%), dos serviços (0,6%) e da agropecuária (1,6%).

No segundo trimestre, o PIB industrial do Estado cresceu 3,8% sobre o primeiro, primeiro índice positivo nessa base de comparação após dez trimestres de quedas consecutivas.

Dentro desse setor, a indústria de transformação teve aumento de 1,9% sobre o primeiro trimestre e a produção e distribuição de gás, eletricidade, água e esgoto, alta de 1,2%. A indústria extrativa mineral teve pequena alta de 0,1%.

Construção civil foi a nota negativa, com queda de 2,5%, mas bem menor que a de 7,8% no primeiro trimestre. Serviços e agropecuária tiveram resultados negativos, com recuos de 0,3% e de 3,2%, respectivamente.

No primeiro semestre, o PIB ainda tem queda expressiva de 4,9% sobre o mesmo período do ano passado. Em 12 meses, sai de recuo de 5% no primeiro trimestre para 5,1% no segundo. No segundo trimestre de 2015, o acumulado em 12 meses era de queda de 2,3%.

O PIB paulista foi estimado pela Fundação Seade em R$ 480,8 bilhões, no segundo trimestre do ano, sendo R$ 402,9 bilhões referentes ao valor adicionado e R$ 77,9 bilhões aos Impostos sobre produtos, líquidos de subsídios.